Nos últimos anos, a Internet via satélite tem se consolidado como uma alternativa viável para conectar regiões remotas e de difícil acesso. A Starlink, empresa de Elon Musk, destacou-se nesse cenário com sua constelação de satélites de órbita baixa, oferecendo velocidades de conexão impressionantes. No entanto, ela não está sozinha nesse mercado, que vem atraindo novos concorrentes com propostas inovadoras e diversificadas.
Entre os principais competidores da Starlink estão empresas como SpaceSail, E-Space, HughesNet, Viasat e Telesat. Cada uma dessas companhias traz suas próprias estratégias e tecnologias, buscando atender a diferentes necessidades de conectividade. A seguir, exploraremos como essas empresas estão se posicionando no mercado brasileiro e quais são suas propostas de valor.
Quais são os principais concorrentes da Starlink?
A SpaceSail, uma constelação de satélites chinesa, opera em órbitas baixas, entre 500 e 1.500 km, o que reduz a latência e melhora a velocidade de conexão. Com planos de expansão ambiciosos, a empresa pretende dobrar seu número de satélites até 2027 e atingir 15 mil até 2030. A parceria com a Telebras pode facilitar sua entrada no mercado brasileiro, prevista para 2026.
A E-Space, por sua vez, é uma empresa francesa que recebeu autorização da Anatel para operar uma constelação de 8.640 satélites. Focada inicialmente em aplicações de IoT, a E-Space promete competir com a Starlink em termos de latência e eficiência, com planos de oferecer serviços no Brasil nos próximos anos.

Como HughesNet e Viasat se destacam no Brasil?
A HughesNet já atua no Brasil desde 2016, utilizando satélites geoestacionários para cobrir mais de cinco mil municípios. Apesar da latência mais alta, a empresa oferece planos residenciais e empresariais com velocidades de até 25 Mbps. Seu diferencial está na infraestrutura consolidada e no suporte técnico eficiente.
Já a Viasat, presente no Brasil desde 2020, colabora com a Telebras para levar Internet a comunidades remotas. Utilizando o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC-1), a Viasat oferece planos residenciais com velocidades de até 35 Mbps, destacando-se pela robustez e confiabilidade de sua infraestrutura.
O que esperar da Telesat no mercado brasileiro?
A Telesat, com 55 anos de experiência, está desenvolvendo a constelação Telesat Lightspeed, que promete oferecer conexão de baixa órbita com latência reduzida. Embora sua presença no mercado residencial brasileiro ainda seja limitada, a empresa está de olho em oportunidades de expansão, especialmente em setores corporativos e governamentais.
Com uma ampla experiência em telecomunicações de emergência e sistemas de defesa, a Telesat possui um diferencial significativo em termos de segurança e confiabilidade. A expansão da Lightspeed pode representar uma nova fase de crescimento para a empresa, ampliando sua atuação no mercado de Internet via satélite.
Qual o futuro da Internet via satélite no Brasil?
O mercado de Internet via satélite no Brasil está em plena expansão, com várias empresas buscando atender à demanda por conectividade em regiões remotas. A competição entre Starlink, SpaceSail, E-Space, HughesNet, Viasat e Telesat promete trazer benefícios significativos para os consumidores, como maior velocidade, confiabilidade e acessibilidade.
Com a chegada de novas tecnologias e a ampliação das constelações de satélites, o cenário de conectividade no Brasil pode se transformar nos próximos anos, oferecendo soluções cada vez mais eficientes e acessíveis para todos os brasileiros.