No meio do estado de Nebraska, nos Estados Unidos, existe uma cidade que desafia todas as ideias sobre o que é uma comunidade urbana. Essa cidade é Monowi, e ela tem apenas um único habitante oficial. Mesmo assim, continua existindo legalmente como município, com estrutura administrativa e tudo!
Por que Monowi tem apenas um morador?
Monowi já era um pequeno vilarejo agrícola com cerca de 150 moradores nos anos 1930, mas com o passar das décadas, a migração para áreas urbanas e a mecanização do campo foram esvaziando a cidade.
Hoje, quem vive lá é Elsie Eiler, uma senhora que se tornou a única moradora após a morte de seu marido, Rudy Eiler, em 2004. então Desde, ela:
- Atua como prefeitura da cidade,
- É a bibliotecária da biblioteca pública local (nomeada em homenagem ao marido),
- Administração do bar da cidade, que continua funcionando e atraindo curiosos e viajantes.
Elsie ainda elaborou o plano urbano anual exigido por lei para manter o status legal de Monowi como cidade.

Por que Monowi se recusa a desaparecer?
Monowi poderia ter sido incorporado a outro município ou simplesmente se tornar uma “cidade fantasma”, mas Elsie fez questão de manter a cidade viva – pelo menos oficialmente. Isso se tornou Monowi uma atração turística incomum, visitada por viajantes de todos os cantos do mundo curiosos para conhecer a menor cidade dos EUA.
Ela representa resistência, memória e identidade. E mesmo sem crescimento populacional, Monowi permanece estável como símbolo de uma América rural que não quer desaparecer.
Curiosidades sobre Monowi
- Monowi é a única cidade dos EUA com uma população oficial de apenas 1 pessoa.
- Elsie Eiler paga impostos para si mesma como prefeita e aprova suas próprias licenças comerciais.
- O bar da cidade serve hambúrgueres, cervejas e funciona como ponto de encontro para visitantes e viajantes.
- A biblioteca tem mais de 5 mil livros e funciona como memorial do marido de Elsie.
- Monowi aparece em listas e documentários sobre os lugares mais inusitados do mundo.
Monowi mostra que uma cidade não precisa ser grande para ter história, cultura e, acima de tudo, vida.