Em 2025, uma nova solução financeira foi introduzida para trabalhadores formais no Brasil. A Caixa Econômica Federal lançou o Crédito do Trabalhador, uma linha de crédito consignado destinada a empregados com carteira assinada. Este programa foi desenvolvido para oferecer uma alternativa de crédito mais acessível, especialmente em um momento em que muitos brasileiros enfrentam dificuldades financeiras.
Com a crescente necessidade de crédito, o programa busca atender aqueles que possuem restrições de crédito, oferecendo condições mais favoráveis e um processo de contratação totalmente digital. Através do aplicativo Carteira de Trabalho Digital, os trabalhadores podem acessar essa linha de crédito de forma prática e rápida.
Funcionamento do crédito do trabalhador
O Crédito do Trabalhador é acessado por meio de um aplicativo móvel, onde os trabalhadores podem simular propostas de crédito e autorizar o compartilhamento de informações com instituições financeiras. As ofertas são apresentadas rapidamente, permitindo que o trabalhador escolha a melhor opção para suas necessidades financeiras.
As parcelas do empréstimo são descontadas diretamente da folha de pagamento, utilizando o sistema eSocial. Isso proporciona segurança para as instituições financeiras, resultando em taxas de juros mais baixas em comparação com outras formas de crédito, como cartões de crédito e cheque especial.

Garantias e limites do programa
O programa utiliza o saldo do FGTS como garantia, permitindo que até 10% do saldo e 100% da multa rescisória em caso de demissão sejam usados para facilitar a aprovação do crédito. O valor máximo disponível para empréstimo é de R$ 3 mil, e o trabalhador pode comprometer até 35% de sua renda mensal com as parcelas.
Essa linha de crédito está disponível para uma ampla gama de trabalhadores formais, incluindo empregados domésticos, rurais e microempreendedores individuais (MEIs), que anteriormente não tinham acesso a esse tipo de crédito consignado.
Impactos e considerações sobre o programa
A expectativa é que, nos próximos anos, milhões de trabalhadores optem por essa nova linha de crédito, movimentando bilhões de reais em empréstimos. Até abril de 2025, um número significativo de simulações e contratos já havia sido realizado, indicando um forte interesse por parte dos trabalhadores.
Embora o programa ofereça uma alternativa mais barata para refinanciamento de dívidas, há preocupações quanto ao uso do FGTS como garantia, o que pode limitar o acesso a esses recursos para outras finalidades. Além disso, a ausência de um teto fixo para as taxas de juros exige que os trabalhadores façam uma análise cuidadosa das propostas antes de tomar uma decisão.
A educação financeira é vista como um componente crucial para o sucesso deste programa, ajudando os trabalhadores a fazer escolhas informadas e a evitar o superendividamento.