APRESENTADO POR HOSPITAL ANCHIETA

Câncer de mama exige cuidado multidisciplinar

Assistência completa e integral, presente desde o diagnóstico até o tratamento, faz a diferença na jornada do paciente, segundo especialistas do Hospital Anchieta

Apenas em 2023, foram estimados 73.610 novos diagnósticos de câncer de mama no Brasil. No entanto, apesar de ser uma das principais causas de morte entre a população feminina, um em cada três casos pode ser curado se for descoberto logo no início.

Apesar de ser um assunto delicado, falar abertamente sobre o câncer pode auxiliar no esclarecimento de mitos e dúvidas sobre a doença. Por se tratar de um tumor de alta incidência, o diálogo torna-se fundamental especialmente para fomentar pesquisas na área. Nesse sentido, Dra. Rafaela Costa, oncologista do Hospital Anchieta, com atuação em câncer de mama, comenta que essa é uma das doenças mais estudadas no mundo.

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Em Brasília, o Anchieta é considerado referência no que diz respeito aos cuidados com a saúde da mulher. Com esse destaque na área feminina, a rede hospitalar trouxe a reflexão sobre a necessidade de “pensar rosa” durante todo ano, não apenas no período de campanha durante outubro, mês considerado de conscientização para o câncer de mama.

Divulgação/Hospital Anchieta -

“O Hospital Anchieta entende que o Outubro Rosa é muito importante para lembrar a população da importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Mas nós queremos reforçar que é necessário manter o acolhimento e o cuidado integral para todas as fases da vida. Não podemos pensar na prevenção do câncer apenas uma vez ao ano. É urgente conscientizar que precisamos ‘pensar rosa’ sempre. Mulheres, não deixem de fazer os exames de prevenção e diagnóstico precoce, isso salva vidas”, ressalta a médica.

Do diagnóstico ao tratamento

Com uma estrutura hospitalar dedicada ao tratamento do paciente oncológico, o Anchieta também conta com uma equipe multidisciplinar para que a jornada do paciente seja feita de forma acolhedora.Com diferentes profissionais envolvidos, o hospital trouxe à capital a Linha de Cuidado da Mama do Anchieta Oncologia, que visa priorizar e agilizar o diagnóstico e consequentemente o início do tratamento, por meio de um cuidado integrado e ágil, com um propósito de olhar para a paciente com atenção e carinho.

Na prática, a iniciativa foi pensada especialmente na detecção precoce e no tratamento do câncer de mama em todas as suas etapas: desde diagnóstico até o acompanhamento. “A paciente com um nódulo suspeito na mama ou com caso confirmado de câncer demora, em média, dez dias para retornar ao consultório em posse de todos os exames necessários para prosseguir com as etapas do tratamento. Aqui, no Anchieta, nós integramos todas as equipes multiprofissionais, o que traz agilidade na jornada da paciente, possibilitando uma maior chance de cura e de sobrevida”, explica a oncologista Dra. Rafaela.

Divulgação/Hospital Anchieta -
Divulgação/Hospital Anchieta -
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Divulgação/Hospital Anchieta -
Divulgação/Hospital Anchieta -

De acordo com a médica, a Linha de Cuidado da Mama é formada por médicos, farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e os integrantes do serviço de oncologia, como profissionais do centro de infusão de quimioterapia, instituto de radioterapia, centro odontológico, laboratório clínico e patológico, pronto socorro, enfermaria, UTI e serviços de diagnóstico por imagem.

Segundo o coordenador da Oncologia Clínica do Grupo Kora no DF e do Ambulatório de Especialidades do Anchieta, Dr. Hélio Borges, o modelo possibilita a criação de vínculos, amplia a comunicação entre médico e paciente, e inclui a família em todo o processo assistencial. É uma iniciativa que gera acolhimento e melhora a experiência do paciente e seus familiares.

O médico indica que se trata de uma estratégia de cuidado centrado no paciente, com“caminhos” para nortear e organizar a sua trajetória nos processos de diagnóstico, tratamento, acompanhamento e suporte, de modo a favorecer e a atender às suas necessidades.

“No sistema de saúde atual, o paciente se depara com inúmeras barreiras, como a fragmentação dos cuidados entre diferentes profissionais e serviços; a falta de integração e de compartilhamento de informações entre eles; e a falta de informação por parte do próprio paciente, quanto ao que deve fazer e como solucionar seus problemas”, avalia.

- Dr. Hélio Borges, coordenador da Oncologia Clínica do Grupo Kora no DF e do Ambulatório de Especialidades do Anchieta

Dessa forma, buscando driblar esses empecilhos para o diagnóstico e tratamento da doença, o Anchieta trouxe o projeto da Linha de Cuidado para proporcionar um melhor atendimento às necessidades dos pacientes e, especialmente, remover barreiras assistenciais, possibilitando maior adesão e agilidade no cumprimento do plano de cuidados.

“A partir da admissão da paciente na Linha de Cuidado da Mama, são apresentados a ela os caminhos recomendados, desde o agendamento de exames e consultas médicas até consultas multidisciplinares da enfermagem, avaliação nutricional e orientação psicológica. A Linha de Cuidado tem previstas as diversas necessidades que a paciente possa vir a ter, com os respectivos caminhos a seguir”, destaca.

O projeto ainda conta com uma enfermeira navegadora, que possui um sistema que permite visualizar e rastrear toda a jornada do paciente oncológico. “É um modelo no qual o maior beneficiado é o paciente. Entregamos agilidade, resolutividade e monitoramento de todo o processo. Com isso, realmente salvamos vidas”,  complementa.

Matéria escrita pela jornalista Gabriella Collodetti

 

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