DF recebe investimentos para melhorar o dia a dia dos brasilienses

Transformação da capital é vista em diferentes setores. Para o Governo do Distrito Federal (GDF), inovação também é fundamental para melhorar a qualidade de vida da população

Apresentado por  
postado em 31/05/2024 00:00
     -  (crédito: Divulgação/Sedes-DF)
- (crédito: Divulgação/Sedes-DF)

O Governo do Distrito Federal (GDF), há 5 anos, tem como um dos seus pilares de atuação a busca constante pela funcionalidade e melhoria da capital. De acordo com o balanço realizado pelo órgão, diferentes iniciativas foram colocadas em prática para que a população pudesse ter mais qualidade no seu dia a dia.

É possível perceber que projetos e ações foram criados e os que estavam no papel, parados ou que já foram relevantes, para a população e para o DF, foram executados, retomados ou ampliados e vários segmentos foram impactados positivamente.

Fique por dentro dos investimentos realizados no DF:

Cartão Prato Cheio

No mês de maio, o programa Cartão Prato Cheio completou quatro anos de criação, e atua na área de segurança alimentar e nutricional para a população em situação de vulnerabilidade do Distrito Federal.

Estima-se que mais de 100 mil famílias já foram beneficiadas, algumas delas em mais de um ciclo. O auxílio é pago em nove parcelas, período em que a família recebe, mensalmente, um crédito de R$ 250.

De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), garantir segurança alimentar e nutricional não é só colocar comida na mesa, mas viabilizar e dar autonomia ao cidadão para que ele tenha uma alimentação adequada e saudável. Para isso, o Cartão Prato Cheio pode ser um aliado dentro desse aspecto.

Os indivíduos que estejam com dificuldade de adquirir com regularidade, alimentos em quantidade e qualidade suficientes podem estar aptos a entrar no programa desde que atendam aos seguintes critérios:

  • Possuir renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família;
  • Morar no Distrito Federal;
  • Estar em situação de insegurança alimentar (é aplicado um questionário durante o atendimento socioassistencial);
  • Estar inscrito no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou no Sistema Assistência Social do (SAS) do DF.

Mais de 400 mil pessoas são beneficiadas com o programa e mais de 300 estabelecimentos comerciais estão cadastrados.

Restaurantes comunitários

Também buscando ampliar a assistência e segurança alimentar na capital, o governo investiu na ampliação dos restaurantes comunitários e dos serviços oferecidos. Agora são 16 unidades ao todo e mais 2 estão em construção.

A iniciativa contribui para o acesso a uma alimentação adequada, priorizando famílias em situação de vulnerabilidade social, comercializando de refeições saudáveis com o valor acessível.

Mais de 46 milhões de refeições foram servidas nos últimos cinco anos. De segunda a sábado, a população tem disponível três refeições do dia. O café da manhã e o jantar são servidos a R$ 0,50 cada; e o almoço, que já chegou a custar R$ 3, teve seu valor restabelecido em R$ 1,00.

Outra inovação é que os Restaurantes Comunitários estão oferecendo refeições de graça para pessoas em situação de rua. Para o GDF, o bom funcionamento dos restaurantes comunitários, o aumento de unidades e medidas como essas, buscam ampliar os cuidados para a população brasiliense.

Maria Antônia Alves frequenta a unidade de Arniqueira. "Eu venho desde que inaugurou. Sempre que estou por aqui, procuro dar uma passadinha no restaurante porque a comida é maravilhosa a um preço acessível. Hoje, com apenas R$ 1 a gente não compra nada, mas dá para vir fazer uma refeição de boa qualidade aqui", destaca.

(foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília)

Cartão Gás

Em 2023, o Cartão Gás encerrou o ano beneficiando 77,2 mil famílias e gerou um investimento de, aproximadamente, R$ 41,3 milhões. Com três anos desde a sua criação, o benefício busca garantir às famílias autonomia e segurança nutricional. Com o programa, o beneficiário além de ter a oportunidade de cozinhar em casa, economiza o valor do botijão.

Em 2021, o Cartão Gás foi implementado como uma das medidas emergenciais de enfrentamento à pandemia da covid-19. Inicialmente, a previsão era de que o benefício durasse apenas 18 meses, mas a iniciativa foi transformada em lei para amparar os moradores da capital que mais precisam.

Abadia Aparecida da Rocha recebe o benefício desde a sua implantação. "Esse programa é uma glória de Deus, nos ajuda bastante. Eu cozinhei muito no fogão à lenha por não ter condição de comprar o gás. Quando a gente podia, tirava o dinheiro das compras do mês para poder comprar o botijão, que faz muita diferença para a gente e não posso ficar sem", conta.

Hoje em dia, 280 mil pessoas são beneficiadas e o fato de as distribuidoras de gás locais serem cadastradas no programa, a economia local fica mais aquecida. Para acesso ao benefício, é necessário cumprir os seguintes requisitos:

  • Ter inscrição no Cadastro Único;
  • Possuir renda familiar per capita de até meio salário mínimo;
  • Declarar comprometimento de renda com a aquisição do GLP de 13 kg (informação preenchida durante entrevista do CadÚnico);
  • Morar no Distrito Federal e ter idade igual ou superior a 16 anos.

(foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília)
 

Infraestrutura de qualidade

Drenagem, pavimentação, meios-fios, calçadas, sinalização horizontal e vertical são as mudanças que a região de Vicente Pires passou a viver nos últimos anos. Em 2018, a população acompanhava desastres na localidade, como carros sendo engolidos por crateras, ônibus que não podiam transitar na cidade e pessoas que não podiam sair de casa com as ruas alagadas.

De acordo com a Secretaria de Obras e Infraestrutura, falta apenas o Lote 2 para completar a urbanização de Vicente Pires nos 11 lotes previstos e alguns serviços pontuais. Com obras de R$ 58,8 milhões, mais de 29 mil pessoas estão sendo beneficiadas. "Estamos muito animados com essa obra, ela é essencial. Essa era uma obra esperada há muitos anos.", indica Raiane Oliveira, moradora de Vicente Pires há 10 anos.

Saúde

Além da contratação e nomeação de mais de 7 mil profissionais para a pasta de Saúde para 2025, o governo se movimentou para promover mais iniciativas positivas.

No mês de maio, por exemplo, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) assinou um contrato de R$ 20 milhões com o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) para a aquisição de medicamentos necessários para atendimentos a pacientes em unidades básicas de saúde (UBSs) e hospitais.

De acordo com o SES-DF, o Consórcio Brasil Central é uma parceria entre as secretarias de saúde do Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, que permite a compra mais ágil de insumos e com preço mais acessível, por meio do programa de compras compartilhadas.

As farmácias das UBSs têm seus estoques abastecidos pela rede logística da SES e possuem mais de 200 tipos diferentes de medicamentos previstos no Sistema Único de Saúde (SUS), entre os adquiridos pelo próprio GDF e os repassados pelo Ministério da Saúde (MS).

"Atendemos qualquer pessoa, moradora de qualquer lugar, desde que tenha o cartão do SUS e a prescrição médica em duas vias, inclusive da rede privada", explica a farmacêutica Fernanda França. As unidades funcionam das 7h às 17h.

Ainda no âmbito da saúde, os brasilienses também recebem assistência para a realização de cirurgias. Em cinco anos, já foram realizados 550 mil procedimentos cirúrgicos nos hospitais da rede pública do DF.

O Hospital Regional de Taguatinga, HRT, faz parte desse número. Entre as principais enfermidades tratadas no hospital, os procedimentos ortopédicos de média e alta complexidade são referências, como os de "pé diabético" e de fraturas do fêmur, rádio e úmero. Mas não só essas cirurgias são realizadas no HRT, outras especialidades também são atendidas pelos profissionais do hospital.

Ainda neste mês, para melhor evolução e aprimoramento das cirurgias na rede pública, a SES-DF entregou seis equipamentos criostatos ao HRT, ao Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib) e aos hospitais regionais de Sobradinho (HRS), Ceilândia (HRC), Gama (HRG) e Asa Norte (Hran). Os criostatos possibilitam a obtenção de laudos de biópsia em menos de uma hora. O investimento total foi de R$ 762 mil.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação