DF em obras: capital recebeu investimentos para melhorar o dia a dia da população

Relembre as principais mudanças realizadas em Brasília para oferecer qualidade de vida aos moradores da região

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postado em 16/11/2023 16:49
Obras de pavimentação da Estrada Parque Ceilândia (DF-095), mais conhecida como Via Estrutural -  (crédito: Joel Rodrigues/Agência Brasília)
Obras de pavimentação da Estrada Parque Ceilândia (DF-095), mais conhecida como Via Estrutural - (crédito: Joel Rodrigues/Agência Brasília)

Matéria escrita por Gabriella Collodetti, jornalista do CB Brands, estúdio de conteúdo do Correio Braziliense

Reformas, manutenções e novas construções: em 2023, o Distrito Federal foi palco de um elevado número de obras em diferentes regiões administrativas. Nesse cenário, os segmentos voltados à mobilidade urbana, saúde, educação e lazer puderam receber uma atenção especial com o intuito de melhorar o dia a dia da população.

A última entrega do Governo do Distrito Federal (GDF) aconteceu no Sudoeste, com a inauguração do viaduto na região. Responsável por ligar a Via Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) ao Sudoeste e ao Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, batizado oficialmente com o nome do engenheiro Luiz Carlos Botelho Ferreira, a obra influencia diretamente a circulação de mais de 25 mil motoristas. Ao todo, foram investidos R$ 24,6 milhões na construção, com financiamento da Caixa Econômica Federal.

Viaduto do Sudoeste foi inaugurado no mês de outubro
Viaduto do Sudoeste foi inaugurado no mês de outubro (foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília)

No que diz respeito às ruas de Brasília, outra obra que marcou a mobilidade da cidade foi a construção do Túnel Rei Pelé, no centro de Taguatinga, por onde trafegam diariamente 135 mil motoristas. O investimento na construção da passagem subterrânea foi de R$ 275 milhões, gerando mais de 1,6 mil empregos.

  • Obras de urbanização do centro de Taguatinga receberam R$ 3,1 milhões em investimentos na mobilidade e acessibilidade
    Obras de urbanização do centro de Taguatinga receberam R$ 3,1 milhões em investimentos na mobilidade e acessibilidade Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
  • Corredor exclusivo para ônibus construído no boulevard do Túnel Rei Pelé
    Corredor exclusivo para ônibus construído no boulevard do Túnel Rei Pelé Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Além de ser um avanço positivo para o trânsito intenso da região, também houve um esforço expressivo para permitir a implementação do boulevard no espaço, pensado especialmente na acessibilidade dos pedestres. A iniciativa trouxe 1.800 metros de novas calçadas com o intuito de fornecer mais conforto e segurança para quem circula no local.

Entregue à população no mês de outubro, o boulevard beneficia cerca de 30 mil pessoas que circulam pelo local diariamente, além daqueles que visitam e passam de carro ou transporte público. De acordo com o GDF, o intuito é realizar uma transformação da cidade através das obras. O órgão indicou que, após a entrega do túnel e do boulevard, Taguatinga não será a mesma.

Outra mudança de impacto para a rotina dos brasilienses envolveu repaginação da Avenida Paranoá, principal via da cidade. Entregue no mês de setembro, foram investidos cerca de R$ 20 milhões ao longo de 2,7 km. Completamente reformada, a população se beneficiou com as mudanças nas calçadas, estacionamentos, drenagem, ciclovia e pavimentação, atendendo pedestres, ciclistas e motoristas. Os trabalhos foram executados pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF).

Apesar da grande atenção à mobilidade da cidade, o ano de 2023 também foi voltado ao avanço do Drenar DF, maior projeto de captação e escoamento de água pluvial da cidade. Em sua primeira etapa, o programa busca acabar com alagamentos e enxurradas no início da Asa Norte. No começo do mês de novembro, o avanço do projeto foi positivo: os túneis alcançaram os 3,6 km de um total previsto de 7,68 km.

O trabalho subterrâneo, no método tunnel liner, evita transtornos para os moradores das regiões onde as obras são executadas. Na superfície, a escavação da bacia de contenção que atenderá o programa, localizada na L2 Norte, está perto de ser concluída – mais de 233 mil m³ de solo foram removidos, faltando menos de 13 mil m³ para o fim.

Um olhar para a educação e saúde dos brasilienses

Em maio, as famílias do DF receberam mais possibilidades de espaços para matricular crianças e adolescentes em instituições de ensino. Conheça as unidades que passaram a funcionar a partir deste ano:

  • Escola Classe 26 de Setembro;
  • Escola Classe 52, em Taguatinga;
  • Escola Casse Morro da Cruz, em São Sebastião;
  • Escola Classe 102, no Itapoã.

O investimento, que permite que milhões de estudantes tenham acesso à educação, é refletido em resultados afirmativos. O DF tem, por exemplo, a menor taxa de analfabetismo, com apenas 1,9% da população, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Percentual bem abaixo se comparado com outros entes federativos, que têm de 5,6% a 15% de pessoas com 15 anos ou mais sem saber ler e escrever.

Outro marco importante que contou com o investimento do GDF foi a ampliação da rede de creches da cidade. A mais recente está localizada no Lago Norte, local que receberá o Centro de Educação para a Primeira Infância, com capacidade para atender até 376 crianças em dois turnos.

Nova Escola Classe 59 de Ceilândia vai beneficiar 840 alunos
Nova Escola Classe 59 de Ceilândia vai beneficiar 840 alunos (foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília)

No mês de novembro, a construção da tão aguardada nova creche do Lago Norte avançou mais uma etapa. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) escolheu, por meio de licitação, a empresa Engemac Construtora e Incorporadora para executar as obras. O investimento é de quase R$ 6,4 milhões, provenientes de recursos próprios da pasta.

A construção faz parte do esforço concentrado do GDF para expandir o acesso a creches públicas. Nos últimos cinco anos, foram investidos mais de R$ 28 milhões na entrega de nove unidades educacionais para crianças de até 6 anos, beneficiando moradores de Ceilândia, Samambaia, Pôr do Sol, Planaltina e Lago Norte. Além disso, outros 15 centros de ensino estão em construção, totalizando um investimento de mais de R$ 85 milhões.

No âmbito da saúde, os brasilienses também puderam celebrar o reforço do maior hospital público do Distrito Federal: o Hospital de Base (HBDF). Investindo aproximadamente R$ 8 milhões na aquisição de 50 camas novas, equipamentos de duodenoscópio e videocolonoscópio, além de monitores, carrinhos de anestesia e ventiladores, o investimento aposta na modernização da unidade.

Considerado o maior centro hospitalar público do Centro-Oeste, o HBDF é modelo na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento de alta complexidade em politraumas, emergências e cirurgias cardiovasculares, transplantes, neurocirurgia, oncologia, oftalmologia, ortopedia e reumatologia.

Investindo no lazer da capital

Em agosto, Brasília entrou para a lista das cidades do Brasil que apostam no skate, modalidade esportiva que tem crescido no país. Isso porque a região inaugurou a primeira pista profissional, que será palco de competições de alto nível. Localizado na Área Especial 3/8 da Octogonal, a construção ocupou o lugar de uma antiga pista da região. Com investimento de cerca de R$ 900 mil, o projeto atende todas as exigências da federação do esporte, colocando Brasília no circuito de provas importantes.

Primeira pista profissional de skatepark do DF foi inaugurada na Octogonal
Primeira pista profissional de skatepark do DF foi inaugurada na Octogonal (foto: Renato Alves/ Agência Brasília)

Outra iniciativa que agregou positivamente ao lazer e o esporte na cidade envolve a inauguração da pista de patinação de alta velocidade em Águas Claras. Parte do projeto do Parque Sul de Águas Claras, uma pista de patinação de alta velocidade é a nova atração da região administrativa.

Em uma área de 30 mil m² e um investimento de R$ 8,7 milhões, o Parque Sul de Águas Claras, localizado ao longo das ruas Babaçu, 25 Sul e Araribá, leva para a população mais entretenimento e qualidade de vida fora dos condomínios residenciais.

O patinódromo é o único no país com os padrões internacionais para o esporte. A pista prevista no projeto original continha cinco metros de largura, mas, para atender os atletas da capital federal, a metragem passou para seis metros. Também houve adequações na pintura, com a aplicação do revestimento de poliuretano antiderrapante, e proteção na lateral, que tem altura de 1,30 m.

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