O período mais frio do ano, que se inicia com o outono, requer um reforço nos cuidados com a saúde. Isso porque essa época favorece a propagação das viroses, com destaque para o vírus influenza, que causa a gripe. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), para evitar o aumento de infecções, recomenda-se realizar a vacinação anual contra a gripe, uma vez que a imunização é a intervenção mais importante para evitar casos graves e mortes decorrentes da enfermidade.
Segundo a Dra. Maria Isabel de Moraes-Pinto, infectologista do Exame Medicina Diagnóstica – pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do país –, é necessário se vacinar contra a gripe, todos os anos, porque a composição da vacina é revisada, anualmente, de acordo com os tipos de vírus que mais circularam. “Isso garante maior proteção à população contra a influenza, infecção comum nesse período mais frio do ano”, informa a médica.
Neste ano, a vacina quadrivalente traz como diferencial a proteção contra o subtipo conhecido, de forma técnica, como influenza A Sydney/5/2021(H1N1)pdm09.
Considerada uma infecção aguda do sistema respiratório, a gripe possui um grande potencial de transmissão. Entre os sintomas registrados, os principais que acometem crianças, adultos e idosos são: febre, dor de garganta, tosse, dor no corpo e dor de cabeça.
No entanto, calafrios, mal-estar, cefaleia, dores nas juntas e secreção nasal excessiva também podem estar presentes devido ao vírus da influenza. “Muito importante: algumas pessoas evoluem para a síndrome respiratória aguda grave, com necessidade de internação hospitalar, podendo necessitar até de unidade de terapia intensiva”, ressalta a Dra. Maria Isabel.
Em entrevista exclusiva para o Correio Braziliense, no formato de videocast, o Dr. André Bon, infectologista do Exame Medicina Diagnóstica e do Hospital Brasília, que também é pertencente à Dasa, tirou dúvidas comuns sobre o assunto, incluindo mitos antigos, como a questão de a vacina provocar a enfermidade nas pessoas.
"A vacina da gripe é inativada, não há vírus vivo, por isso não há risco de a pessoa gripar", esclarece o médico. Além disso, no bate-papo, o infectologista informa sobre a diferença entre gripe e resfriado, as contraindicações e reações à vacina, os possíveis motivos para a baixa adesão à imunização, o período de campanha e a importância de a população se imunizar contra a influenza.
Confira na íntegra:
Matéria escrita pela jornalista Gabriella Collodetti