*Matéria escrita por Gabriella Collodetti, jornalista do CB Brands, estúdio de conteúdo do Correio Braziliense
O Instituto Nacional de Cardiologia (INC) indicou que, entre 2008 e 2022, o Brasil teve um aumento no número de internações devido a casos de infarto. Para os homens, o crescimento foi de 158%; enquanto, para as mulheres, foi de 157%. Segundo o Ministério da Saúde, a enfermidade é a maior causa de mortes no país. O órgão estima que, anualmente, ocorram de 300 mil a 400 mil diagnósticos da doença. Problema de saúde pública devido a sua alta incidência, os dados apresentados reforçam a necessidade de a população redobrar os cuidados com o coração.
Nesse contexto, dr. Gleidson Viana, diretor médico do Exame Medicina Diagnóstica, referência em Brasília e marca pertencente à Dasa, rede de saúde integrada, destaca a importância de avaliações clínicas completas, os famosos check-ups. “Com eles, é possível identificar riscos cardiovasculares realizando desde procedimentos básicos, como a aferição da pressão. Também é possível entender a distribuição corporal de gordura, identificar hábitos que contribuem para o aumento do risco cardiovascular e avaliar fatores de risco, como o tabagismo, colesterol ou pressão aumentados, diabetes, estresse e histórico familiar”, explica o especialista.
Cuidado preventivo
Para iniciar a prevenção, não é preciso se limitar às visitas médicas: o cuidado pode começar em casa, com a prática regular de atividade física e uma alimentação balanceada. Além disso, de acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), devese começar a aferir a pressão, por exemplo, anualmente a partir dos oito anos de idade, enquanto o colesterol deve ser vigiado a partir dos 10. Já no que diz respeito à diabetes, segundo a American Diabetes Association (ADA), é indicado que a glicose seja medida a partir dos 35 anos. Com resultados normais, a repetição pode ser feita a cada três anos.
“Apesar de não ser um consenso, é possível começar o check-up cardiológico desde os 40 anos, quando as doenças cardiovasculares costumam aparecer e aumentar. A partir dessa idade, pode ser repetido anualmente”, aconselha.
Para auxiliar na rotina de cuidados dos moradores de Brasília, dr. Gleidson destaca as iniciativas do Exame Medicina Diagnóstica. “Além de fazer todos os exames diagnósticos em um só lugar, nosso paciente tem acesso aos centros cardiológicos nos hospitais de referência, em Águas Claras e no Lago Sul, que podem, por meio dos serviços de ambulatório médico, fazer o acompanhamento clínico, otimizando o início do tratamento, se for o caso”, conta. Para o processo avaliativo, estão disponíveis exames ambulatoriais; de imagem, como ultrassonografia do abdômen, que avalia a presença de gordura no fígado; e os próprios testes cardiológicos: eletrocardiograma, holter e MAPA, que avaliam o ritmo cardíaco e a oscilação da pressão durante 24 horas, respectivamente.
Em breve, também será implementado o teste ergométrico. "Como diferencial, também podemos citar a disposição de procedimentos modernos como tomografia coronariana, avaliando as artérias que irrigam o coração, determinando o risco ou grau de obstrução, além do exame de ressonância cardíaca magnética, realizado com ou sem estresse, que pode diagnosticar alterações da função e da morfologia cardíacas.
Tecnologia e inovação
Novidade na área da saúde, o Exame Medicina Diagnóstica já realiza ressonâncias magnéticas com auxílio de inteligências artificiais (IA), o que, dependendo do exame, pode tornar o procedimento mais curto e mais confortável. Essa abordagem resulta em uma análise mais assertiva e altamente eficiente para os pacientes. O Exame ainda utiliza a inteligência artificial para ampliar o cuidado ao paciente.
“Um dos nossos diferenciais é usar a IA na triagem dos pacientes, que são direcionados para a jornada de cuidado de acordo com o risco de histórico pessoal e familiar. Junto a essa análise, são realizados os exames de diagnóstico, laboratoriais e de imagem”, conta o diretor.
Na prática, é utilizada uma linha de inteligência artificial que estratifica e identifica o risco dos pacientes atendidos no Exame. “Às vezes, o paciente realiza um exame com uma outra indicação, como pulmonar, e como é uma área que avalia a região cardíaca também, a inteligência artificial já nos passa uma avaliação preditiva do risco cardíaco”, exemplifica.
Uma marca que nasceu com a capital
A história do Exame se entrelaça com a de Brasília e, em busca de sua consolidação, a marca buscou evoluir de forma contínua para cuidar dos brasilienses por toda a vida. Em 1975, o laboratório deu os seus primeiros passos para se tornar referência na área de medicina diagnóstica.
No entanto, a história da marca começa pouco mais de uma década antes. Em 1963, o primeiro Laboratório de Patologia Clínica de Brasília foi fundado pelos médicos Eumil Portilho, Hélio Tavares, Tito Figuerôa e Ubiratan Peres. Conhecido como Laboratório JK, o estabelecimento passou por uma fusão com o Laboratório Central de Patologia Clínica, dos sócios Hugo Mundim, Bechara Daher Neto e João Madeira. Foi nesse cenário que o Laboratório Exame surgiu.
Em 2007, o Exame Laboratório e Imagem passou a integrar a Dasa, rede de saúde integrada. Ao todo, a rede dispõe de um portfólio com mais de três mil exames laboratoriais, de imagem e vacinas, além de uma equipe médica e técnica qualificada para as necessidades dos pacientes.