Inclusão produtiva gera mobilidade social e renda para brasileiros

Projetos de impacto positivo vão atingir cinco milhões de brasileiros em até 10 anos, essa é a ambição da Ambev

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postado em 21/10/2024 00:00
     -  (crédito: Ambev)
- (crédito: Ambev)

Matéria escrita por Gabriella Collodetti, jornalista do CB Brands, estúdio de conteúdo do Correio Braziliense

No ano passado, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostrou que 64 milhões de pessoas viviam em insegurança alimentar. Com esse cenário, diversas iniciativas de inclusão produtiva têm se destacado como importantes ferramentas para o crescimento econômico e geração de trabalho e renda.

Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), busca-se promover a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social no mundo do trabalho, seja via emprego formal ou via empreendedorismo, de modo que sejam capazes de gerar sua própria renda de maneira digna e estável, e assim superar processos crônicos de exclusão social.

(foto: Divulgação/Ambev)

Referência no território nacional no que diz respeito à aplicação de projetos que fomentam a inclusão produtiva, a Ambev apoia os brasileiros para gerar profissionalização e rede de conexões entre quem busca emprego e quem quer contratar. Atualmente, a empresa conta com mais de 40 iniciativas que chegam em todas as regiões do país. Estima-se que, em dois anos, meio milhão de pessoas foram impactadas e R$ 620 milhões de renda indireta foram geradas no mercado.

Os primeiros passos para esse projeto se deram em 2022. Para o futuro, a empresa tem a ambição de incluir produtivamente cinco milhões de brasileiros até 2032. Diretor de Impacto Positivo da Ambev, Carlos Pignatari, explica que a inclusão produtiva é sobre mobilidade social e renda para brasileiros que estejam fora do mercado produtivo ou em situação de vulnerabilidade econômica e social.

(foto: Divulgação/Ambev)

"Falar de inclusão produtiva, envolve, principalmente, iniciativas que têm como objetivo final gerar renda, que pode vir por meio de empreendedorismo ou de trabalho. Essa geração de renda, nada mais é que o combate à pobreza por meio da redução da deficiência de renda", diz.

Com sede em São Paulo, a Ambev é a maior fabricante de bebidas do Brasil e conhecida pelas marcas icônicas como Brahma e Guaraná, No Brasil, são mais de 20 mil pessoas que dividem a mesma paixão por produzir bebidas com tecnologia de ponta para garantir momentos de celebração, mas que também estão comprometidas em gerar crescimento para todo o ecossistema.

"Quando a pandemia acabou, o Brasil apresentava um cenário desafiador. Diversos estudos mostram que a melhora no cenário sócio-econômico acontece, principalmente, quando há, na sociedade, programas de inclusão produtiva para ajudar o crescimento econômico de uma maneira mais sustentável", ressalta Carlos.

“A pandemia trouxe diversos desafios e reflexões. Entendemos então, que, tínhamos que continuar apoiando os brasileiros. Por isso, atualmente, temos a missão de chegar em cinco milhões de pessoas até 2032”, comenta.

(foto: Divulgação/Ambev)

Pacto Nacional

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego destacam que, historicamente, quem mais sofre com o desemprego e a informalidade, no país, são os jovens. Enquanto a taxa de desemprego na faixa dos 30 aos 59 anos é de 6,5%, na faixa dos 15 aos 29 anos esse percentual mais que dobra, sendo de 16,5%, o que corresponde a 5,3 milhões de jovens fora do mercado de trabalho.

O órgão ainda pontuou que, quando se analisa por raça, os índices são ainda maiores: a juventude negra representa 18,4% dos desempregados. E essa taxa continua subindo ao se fazer um recorte por gênero, entre as mulheres esse número é de 19,8%.

(foto: Divulgação/Ambev)

Nesse sentido, a Ambev busca ser, cada vez mais, atuante no que diz respeito ao assunto. Para Carlos, há a necessidade de implementar diversas iniciativas na sociedade. “Atualmente, a companhia centraliza todos os esforços no BoraHub, como um espaço de cooperação para diferentes entidades, empresas e organizações sociais para engajar o ecossistema e ter um efeito multiplicador. A partir dele, temos projetos personalizados de acordo com os problemas da população”, indica.

Profissionalização e conexão com o Bora

O BoraHub materializa a ambição da companhia em construir com o ecossistema e possibilitar a inclusão produtiva das pessoas. Até o momento, mais de 500 mil pessoas passaram pelos programas de impacto positivo.

(foto: Divulgação/Ambev)

Evânia Felix, de 38 anos, participou do programa Mulheres na Manutenção, parte do Bora, e, hoje, trabalha na Ambev com a área elétrica e de hidráulica, movimento possível graças à formação para atuar com obras, reformas e pinturas que o programa proporcionou. “Foi uma virada de chave para mim”, alegra-se ao contar. Antes dessa conquista, ela indica que o seu trabalho variava bastante, mas todos tinham uma coisa em comum: privavam o seu tempo de lazer e com a família.

O sonho de Evânia era trabalhar em um local que pudesse mudar a sua realidade. “Estava parada nos estudos, fui mãe cedo e sozinha”, recorda. Com essas particularidades, a sua profissionalização ficou de stand-by por muito tempo. No entanto, na região em que morava, uma equipe de assistência social a convidou para participar do curso de profissionalização. Foi nessa época que ela teve o seu primeiro contato com o Mulheres na Manutenção, em 2023.

“Eu nem acreditei quando me ligaram e me convidaram para fazer parte. Eu nunca trabalhei de segunda a sexta-feira; era sempre aos finais de semana ou nos períodos de folga. A partir do Mulheres na Manutenção, a minha vida mudou para melhor. Hoje em dia, tenho mais tempo para mim e para os meus filhos”, celebra.

Ela destaca que, por meio da Ambev, ela encontrou encorajamento e forças para não abaixar a cabeça diante das adversidades. “Ninguém nunca me abraçou desse jeito que o programa Bora tem feito. Sinto que estou fortalecida e sou capaz de ir muito mais além”, ressalta.

A história de Jaime Moreira Costa, 60 anos, também mudou positivamente por meio da Ambev. Representante de Negócios da marca, ele teve diversas experiências profissionais até que começou a atuar como motoboy, por conta própria. Jaime ressalta que a sua vida profissional foi marcada por muitos desafios. Há um ano, faltava-lhe alimentos para passar o dia. “Eu tenho três cachorras. Antes, eu comprava quatro salsichas. Três eram delas e uma era minha”, emociona-se ao lembrar. “Contudo, com a Ambev, a minha geladeira pode ser preenchida.”, conclui.

No ano passado, já como entregador do Zé Delivery, ele teve a oportunidade de conhecer o programa Bora Zé, responsável por gerar oportunidades de profissionalização e trabalho para pessoas entregadoras e seus familiares. Oferecendo cursos de curta duração, foram destinadas duas mil bolsas de estudo para supletivo, treinamento mensal para processo seletivo e conexão com vagas de emprego das áreas de vendas, varejo e logística tanto na Ambev quanto em parceiros do ecossistema.

(foto: Divulgação/Ambev)

Feito em parceria com a Generation Brasil e as empresas Analytica Ensino, Eduk, Stone, Spot e Conlog +, a iniciativa permite que os entregadores do Zé Delivery tenham a chance de mudar suas vidas. De acordo com a Ambev, 714 cidades do Brasil já fizeram parte do programa e 80% dos participantes já trabalham formalmente, com mais de 2.400 pessoas impactadas. Com o projeto, Jaime pôde mudar sua trajetória e ingressar na Ambev, tornando-se um representante de negócios no Centro de Distribuição da marca, em Cubatão, município de São Paulo.

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