
A ex-candidata a vereadora pelo PSol de São Paulo Brunella Hilton, desaparecida desde o dia 28 de fevereiro, foi presa no último dia 2 de março, na capital paulista, por tráfico de drogas. A família dela havia registrado, no sábado (15/3), um boletim de ocorrência informando o desaparecimento da ativista e promotora de eventos de 34 anos, após mais de 15 dias de sumiço.
Segundo a Folha de S.Paulo, Brunella teve prisão em flagrante decretada devido à venda de brigadeiros com maconha. De acordo com a Polícia Militar de SP, mais de 800 gramas da substância teriam sido encontrados com ela, o que configura crime conforme o artigo 33 da Lei 11.343/2006.
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Em publicação no Instagram, o advogado da família ex-candidata a vereadora, que não tinha conhecimento da prisão, publicou, no sábado, uma imagem dela, por meio da qual comunicava desaparecimento em São Paulo desde o dia 28 de fevereiro.
“Hoje estive com sua mãe, Eunice Chagas, registrando o Boletim de Ocorrência de desaparecimento perante o 26 Distrito Policial da Capital”, escreveu, na legenda. “A demora em fazer o BO se deu em razão de os genitores viverem em outro estado (Minas Gerais). Quem tiver notícias, entrar em contato com a polícia.”
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Ao Correio, o advogado diz que não consegue confirmar a prisão de Brunella, pois a polícia não entrou em contato com ele. O representante afirma que também não está em contato com a mãe da ex-candidata, e que vai na segunda-feira (17/3) ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo para esclarecimentos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que Brunella foi presa em flagrante no domingo (2/3) vendendo brigadeiro com maconha. Conforme a nota enviada ao Correio, após o registro da ocorrência de desaparecimento, a polícia entrou em contato com a família da mulher para informar a prisão. Ela segue detida no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros.
Mulher trans, Brunella Hilton concorreu a vaga na Câmara Municipal de São Paulo em 2024 pela candidatura coletiva ‘Bancada dos LGBTQIA+’, do PSol. No Instagram, onde tem mais de 148 mil seguidores, a ativista informa ter “autorização pela Anvisa para plantio” de maconha.