
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) enviou nesta terça-feira (28/1) servidores das áreas de saúde e de assistência social, da Polícia Federal e da Defesa para atividades de acolhimento de imigrantes em Roraima, na fronteira com a Venezuela.
A medida vem após o presidente Donald Trump suspender o repasse de verba para ajuda humanitária por 90 dias.
Nessa segunda-feira (27/1), instalações sanitárias da Rede Cáritas que atendiam migrantes e refugiados em situação de rua na capital Boa Vista e em Pacaraima foram fechadas. As instalações funcionavam desde 2019, ofertando serviços gratuitos de higiene pessoal, como uso de banheiro, duchas, fraldários e lavanderia, além de bebedouro com água potável.
Os serviços nesses locais eram financiados pelo governo dos Estados Unidos, por meio do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM).
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“O governo brasileiro reafirma seu compromisso com o acolhimento humanitário de imigrantes e seu entendimento sobre a importância das atividades desenvolvidas pela Organização Internacional para as Migrações (OIM) e demais instituições especializadas no tema para alcance desse objetivo”, disse o MJSP em nota.
Também por meio de nota, a Cáritas reafirmou seu "compromisso para o diálogo constante com os responsáveis do governo norte-americano e parceiros envolvidos, buscando compreender os desdobramentos desta nova situação".