Identificado como Henrique Marival de Souza, o guarda-civil municipal que matou, nesta segunda-feira (6/1), o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, em São Paulo, teria discutido mudanças no trabalho devido à nova gestão da prefeitura, antes de efetuar os disparos que tiraram a vida de Adilson Custódio Moreira. Informações são do g1.
Conforme divulgado em nota pela Prefeitura de Osasco, a vítima e o suspeito estariam em uma reunião. De acordo com o portal de notícias da Globo, Adilson a teria convocado para discutir a estrutura da Guarda Civil municipal no novo governo, cujo prefeito Gerson Pessoa (Podemos) tomou posse na última quarta-feira (1º/1).
Uma discussão sobre mudanças de escalas e de locais de trabalhos entre Adilson e Henrique teria levado o guarda-civil a sacar a arma e disparar. A Sala Oval da prefeitura, onde ocorreu a reunião, foi também o lugar em que o agente, insatisfeito após ouvir mudanças relacionadas ao cargo, manteve o secretário-adjunto refém.
Quando os demais guardas-civis saíram da sala, assustados com os tiros, o agressor trancou a porta e, junto à vítima, ficou cerca de duas horas no local. Enquanto isso, o Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, a Polícia Civil e a Guarda Municipal conduziam negociação para que Henrique se entregasse — o que ocorreu por volta das 19h30.