A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) se popularizou em 2024 e chegou a 17,7 milhões de emissões — só no ano passado, foram 14,9 milhões. O registro pretende reduzir fraudes criando um padrão nacional.
Ao contrário do que ocorria até então, o documento utilizará um único número, o Cadastro de Pessoa Física (CPF). O Registro Geral (RG) será extinto. Todos brasileiros precisam fazer a nova versão da identidade até 2032. A primeira via é gratuita e para fazê-la é necessário levar certidão de nascimento ou de casamento.
Em número total de emissões, os estados com mais CINs são:
- Minas Gerais (2,18 milhões);
- Rio Grande do Sul (1,78 milhão);
- Rio de Janeiro (1,52 milhão);
- São Paulo (1,42 milhão);
- Santa Catarina (1,32 milhão);
- Paraná (1,26 milhão)
Considerando a proporção de cadastros por população, os estados com maior abrangência são:
- Piauí (27,7%, 935 mil)
- Acre (22,78%, 200,5 mil)
- Mato Grosso (18%, 691,5 mil)
- Alagoas (17,8%, 573,4 mil)
- Santa Catarina (16,3%, 1,32 milhão)
- Rio Grande do Sul (15,8%, 1,78 milhão)
Os mais jovens foram os que mais emitiram o novo documento, no último ano, segundo informações do governo federal. O maior percentual de emissões está na faixa de idade entre 15 e 19 anos (representando 11% do total). Na sequência estão as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos (responsáveis por 8,9% das emissões).
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A nova CIN também conta com identificações de símbolos internacionais de pessoas com deficiência visual, auditiva e intelectual. No último ano, do total de documentos emitidos, 289 mil foram para quem estava nessas categorias, sendo a maior parte com transtorno do espectro autista (56%), deficiência intelectual (16,7%), física (14,7%), visual (7%) e auditiva (5,5%).