A gerente contábil Diely da Silva Maia, de 34 anos, morreu no último sábado (28/12), após ser baleada na Favela do Fontela, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde o carro do aplicativo Uber do qual era passageira entrou por engano. Natural de Candiba, na Bahia, a jovem morava em Jundiaí, São Paulo, e estava de férias na capital fluminense.
De acordo com informações d’O Globo, Diely morreu na hora, no local do crime, a Estrada Benvindo de Novaes. O motorista do carro de aplicativo, Anderson Pinheiro, de 34 anos, também foi baleado e encaminhado ao hospital, mas foi liberado e prestou depoimento na delegacia.
No Instagram, a baiana havia publicado uma sequência de fotos em uma praia com a legenda “oi, Rio”. A irmã dela, Juliana Melo, confirmou a morte na rede social.
Diely é formada em Contabilidade pela Faculdade Padre Anchieta, de Jundiaí, onde morava há pelo menos cinco anos. Este foi o segundo ano consecutivo em que ela viajou para o Rio de Janeiro para comemorar a virada de ano, acompanhada de um grupo de amigas.
Em nota, a Uber diz que as viagens feitas pela plataforma são cobertas por seguro e que está à disposição de investigações dos órgãos de segurança. “Compartilhamos nossos sentimentos com a família da usuária neste momento tão difícil, e esperamos que as autoridades tragam os responsáveis à justiça o mais rapidamente possível.” A empresa também diz que “lamenta profundamente que cidadãos que desejam apenas trabalhar ou se deslocar sejam vítimas da violência que permeia nossa sociedade”.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) informa que “a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga a morte” e que “os agentes estão em diligências para identificar a autoria e esclarecer os fatos”.