A capitã e médica da Marinha Gisele Mendes de Souza Mello, atingida por uma bala na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, morreu no mesmo dia que o filho de 22 anos fez aniversário. A militar chegou a passar por atendimento médico, mas não resistiu e faleceu na terça-feira (10/12).
A vereadora Monica Cunha (PSol-RJ) comentou sobre a morte de Gisele. "Mais um dia de terror por causa de operações policiais e armas. O alvo foi o Complexo do Lins e minha dor é imensurável. Gisele Mendes de Souza e Mello, mãe de um de meus queridos assessores, foi alvejada enquanto fazia uma palestra no Hospital Naval Marcílio Dias. Hoje deveria ter sido um dia de felicidade pra Gisele. Seu outro filho fez 22 anos. Mas não, a história contada pelas operações policiais e armas é sempre de dor: o jovem perdeu sua mãe no dia de seu aniversário", afirmou.
Em nota, a Secretaria de Estado da Polícia Militar informou que a Unidade de Polícia Pacificadora Lins realizava uma operação nas comunidades do Complexo do Lins quando, na Comunidade do Gambá, os policiais foram atacados por criminosos. "Posteriormente o comando da unidade recebeu informações sobre uma vítima ferida dentro do Hospital Marcílio Dias. O policiamento segue reforçado no local", disse.
Ao Correio, a Polícia Civil disse que a Delegacia de Homicídios da Capital assumiu a investigação. A perícia foi feita no local e outras diligências estão em andamento.
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Além de capitão de mar e guerra, Gisele era geriatra e superintendente do Hospital Naval Marcílio Dias. A Marinha se solidarizou com os familiares e os amigos e informou que está prestando todo o apoio nesse momento de grande dor e tristeza.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) destacou que recebeu com grande indignação e tristeza a notícia de que a médica militar Gisele Mendes de Souza e Mello foi baleada na cabeça, dentro de um dos prédios do Hospital Naval Marcílio Dias. A capitão de mar e guerra participava de um evento no auditório da Escola de Saúde da Marinha do Brasil.
"O CREMERJ também lembra que o Hospital Naval Marcílio Dias é referência em atendimentos que vão de baixa à alta complexidade e lamenta que uma unidade tão conceituada tenha sido palco de uma violência tão estarrecedora", pontuou o Conselho.
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