Carros elétricos

BYD nega 'condições análogas à escravidão' na Bahia

163 pessoas foram resgatadas em empresa terceirizada. A BYD Auto do Brasil anunciou na segunda-feira (23/12) a rescisão imediata do contrato

O Ministério Público do Trabalho na Bahia resgatou 163 pessoas que estavam trabalhando em condições análogas à escravidão -  (crédito: Divulgação/MPT-BA)
O Ministério Público do Trabalho na Bahia resgatou 163 pessoas que estavam trabalhando em condições análogas à escravidão - (crédito: Divulgação/MPT-BA)

Uma terceirizada da BYD, Jinjiang Construction Brazil Ltd., negou nesta quinta-feira (26/12) a existência de "condições análogas à escravidão" nas obras de uma fábrica em Camaçari (BA), onde autoridades identificaram 163 trabalhadores chineses em condições "degradantes".

Alguns desses trabalhadores apresentavam sinais de danos à pele. A Jinjiang alegou que as acusações "insultaram seriamente" sua equipe e prejudicaram a dignidade do povo chinês.

Leia também: MP resgata 163 trabalhadores de fábrica da BYD na Bahia

Em nota, a BYD Auto do Brasil anunciou na segunda-feira (23/12) a rescisão imediata do contrato com a empresa terceirizada. Parte das obras foi suspensa pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que denunciou precariedade nos alojamentos, como camas sem colchões e falta de armários para pertences pessoais.

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Desde novembro, o MPT realiza inspeções que confirmaram as condições inadequadas.

Luciana Corrêa
postado em 26/12/2024 11:25 / atualizado em 26/12/2024 12:57
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