A Polícia Federal realiza, na manhã desta segunda-feira (23/12), a segunda fase da Operação Overclean, que investiga fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Os policiais federais cumprem — nas cidades de Brasília (DF), Salvador (BA), Lauro de Freitas (BA) e Vitória da Conquista (BA) — quatro mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão, além de uma ordem afastamento cautelar de um servidor público, que é um agente da Polícia Federal.
Além disso, nesta fase foi determinado a apreensão de aproximadamente R$ 4,7 milhões — valor obtido por meio dos crimes investigados — e diversos veículos de luxo.
- Leia também: Operação da PF mira uso de cota parlamentar
A organização criminosa é suspeita de movimentar aproximadamente R$ 1,4 bilhão, provenientes de contratos fraudulentos e obras superfaturadas.
O grupo contava com uma célula de apoio informacional, composta por policiais, que tinha a função de repassar informações sensíveis à organização criminosa, incluindo a identificação de agentes federais envolvidos em diligências sigilosas.
Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.
Primeira fase
Na primeira fase da operação Overclean, 17 mandados de prisão preventiva e 43 de busca e apreensão foram cumpridos em São Paulo, Minas Gerais, na Bahia, no Tocantins e em Goiás.
Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular
Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa teria “direcionado recursos públicos de emendas parlamentares e convênios, por meio de superfaturamento em obras e desvio de recursos, para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais”.