DECISÃO JUDICIAL

Condenado por matar a filha, Nardoni passará fim de ano em Guarujá

Condenado em 2010, Nardoni passou do regime semiaberto ao aberto em maio deste ano e conseguiu autorização para viajar

Nardoni poderá ficar na residência da família no Guarujá entre 23 de dezembro a 3 de janeiro, sem deixar a casa entre 20h e 6h -  (crédito: Reprodução/Youtube/Netflix Brasil)
Nardoni poderá ficar na residência da família no Guarujá entre 23 de dezembro a 3 de janeiro, sem deixar a casa entre 20h e 6h - (crédito: Reprodução/Youtube/Netflix Brasil)

Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos e um mês de prisão pelo assassinato da filha Isabella, conseguiu autorização do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) para passar o fim do ano com a família no Guarujá.

Condenado em 2010, Nardoni passou do regime semiaberto ao aberto em maio deste ano. Dessa forma, ele pode trabalhar, frequentar cursos ou exercer outras atividades autorizadas durante o dia, mas não pode se ausentar da comarca sem permissão judicial.

Segundo o documento de autorização emitido pela Justiça, a juíza permite que Nardoni deixe o endereço de domicílio, a capital paulista, para as festas de fim de ano "tendo em vista o cumprimento regular do regime aberto". A informação é do Estadão.

Nardoni poderá ficar na residência da família no Guarujá entre 23 de dezembro a 3 de janeiro, sem deixar a casa entre 20h e 6h. Ele continua impedido de frequentar bares, casas de jogos e "locais incompatíveis com o benefício conquistado".

Progressão de regime

Alexandre progrediu para o regime aberto após passar 16 anos preso. Ele estava em regime semiaberto, que permite saídas temporárias para visitar familiares, desde abril de 2019.

Em maio deste ano, o juiz José Loureiro Sobrinho, da Vara Criminal de São José dos Campos, apontou que Nardoni completou o tempo necessário para a progressão de regime. Segundo o magistrado, Nardoni teve bom comportamento na prisão e retornou após saídas temporárias.

Para Loureiro, não existem obstáculos para a busca da ressocialização do réu, apesar de o Ministério Público ressaltar a gravidade do delito cometido por ele.

Isabela Stanga
postado em 11/12/2024 15:07
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