INVESTIGAÇÃO

Segundo suspeito do assassinato do delator do PCC é preso

Matheus Augusto Castro Mota é apontado como a pessoa que emprestou os carros utilizados na fuga dos assassinos de Vinícius Gritzbach

O assassinato do delator do PCC é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) -  (crédito: Miguel Schincariol/AFP)
O assassinato do delator do PCC é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) - (crédito: Miguel Schincariol/AFP)

Suspeito de fornecer os carros utilizados na fuga dos assassinos do delator do PCC, Matheus Augusto de Castro Mota, 33 anos, foi preso nesta segunda-feira (9/12) e levado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo. Encontrado em Praia Grande, ele tinha um mandado de prisão em aberto. 

Assassinado em 8 de novembro no terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos por dois homens encapuzados, o empresário Vinícius Gritzbach foi executado por ter delatado informações da organização criminosa PCC ao Ministério Público. As câmeras de segurança do local mostram que os criminosos escaparam da cena em um Gol preto, posteriormente abandonado com as armas utilizadas. 


Matheus Augusto Castro Mota é preso como suspeito de participar do assassinato do delator do PCC
Matheus Augusto Castro Mota é preso como suspeito de participar do assassinato do delator do PCC (foto: Reprodução/Polícia Civil de São Paulo)

Matheus foi identificado como sócio e amigo próximo de outro suspeito do crime, Kauê Amaral Coelho, 29 anos. Kauê tem passagem na polícia por envolvimento com tráfico de drogas e foi apontado pelos investigadores como responsável por monitorar o movimento de Gritzbach no aeroporto. O motorista do carro preto, Marcos Henrique Soares, foi o primeiro suspeito a ser preso nas investigações. 

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Os tiros atingiram mais quatro pessoas presentes no local, o que resultou na morte do motorista de aplicativo Celso de Novaes, 41 anos. Segundo o Ministério Público estadual, uma mensagem de áudio interceptada pelos investigadores revelou que o PCC prometeu pagar até R$ 3 milhões para quem matasse o delator. 

 

Bianca Lucca*
postado em 10/12/2024 16:04
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