NATUREZA

Saiba o melhor horário para observar a última superlua do ano

A lua nesta sexta-feira (15/11) estará a, aproximadamente, 361.867 quilômetros de distância da Terra e poderá ser vista em todas as regiões do mundo

A última superlua de 2024 poderá ser observada nesta sexta-feira (15/11) em todo Brasil. O fenômeno ocorre quando a lua cheia está no perigeu — o ponto mais próximo da Terra — permitindo que o satélite natural pareça maior e mais brilhante.

A lua nesta sexta-feira estará a, aproximadamente, 361.867 quilômetros de distância da Terra e poderá ser vista em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável. Normalmente, a Lua encontra-se a cerda de 384.400 quilômetros de distância.

De acordo com o Observatório Nacional (ON), o ápice do fenômeno varia conforme o fuso horário. No horário de Brasília ele ocorrerá precisamente às 18h28min. Para observá-lo, não há necessidade de equipamentos, podendo ser avistado a olho nu.

Em 2024, foram registradas três superluas. A primeira ocorreu em 19 de agosto, quando a lua estava a aproximadamente 361.900 quilômetros da Terra. Em outubro, ocorreu a maior superlua do ano. Na ocasião, o satélite estava a cerca de 357.364 quilômetros de distância da Terra.

O que é superlua?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, o termo "superlua" não tem uma base científica. Ele foi criado pelo astrólogo Richard Nolle, em 1979, na revista Dell Horoscope, que já não existe mais. Nolle determinou que o termo "super" se aplicaria a uma lua cheia que ocorresse quando a Lua estivesse no perigeu ou até 90% próxima dele.

Por ser um termo não científico, há divergências entre as instituições astronômicas quanto à distância da lua em relação à Terra que define uma superlua.

Ainda segundo Josina, a Superlua, que pode ocorrer durante a fase cheia ou nova, aparece de uma a seis vezes por ano. No entanto, a distância entre a Terra e a Lua pode variar, já que a órbita lunar é elíptica, e não circular.

"Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante que o normal. O fenômeno será visível em todas as regiões do mundo, desde que o tempo esteja favorável", frisa Josina.

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