Três suspeitos de envolvimento no ataque contra uma família circense no município Central, no Maranhão, foram presos, nesta quinta-feira (28/11). Uma das artistas acabou sendo vítima de um estupro.
"A Polícia Civil segue trabalhando para que muito em breve todos sejam presos e fiquem à disposição da Justiça", informou o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), pelas redes sociais.
Na sexta-feira (23/11), cinco homens invadiram um circo, agrediram adultos e idosos e estupraram uma mulher na frente da família dela, além de terem roubado dinheiro e objetos pessoais das vítimas. O crime ocorreu por volta das 23h — cerca de 40 minutos após o fim do último espetáculo.
Os criminosos estavam armados e agressivos quando invadiram o local e realizaram o assalto. Em seguida, dois dos assaltantes arrastaram uma das vítimas para um trailer do circo e estupraram a jovem. Em um vídeo publicado na quarta-feira (27/11), a vítima afirmou que um dos criminosos chegou a atirar contra ela e que o crime sexual ocorreu na frente da filha, de 1 ano.
Segundo o site de notícias G1, as investigações apontam que um dos suspeitos é um adolescente de 17 anos, que foi identificado ao retirar a máscara durante o crime, permitindo que a vítima do estupro o identificasse. Por conta do ocorrido, o circo decidiu cancelar as apresentações restantes, planejadas para Central do Maranhão, e deixou a cidade.
Nas redes sociais, a Secretaria de Estado da Mulher (Semu) publicou uma nota de repúdio. Leia a nota completa na íntegra:
"A Secretaria de Estado da Mulher vem manifestar seu repúdio às atrocidades sofridas pela jovem circense e sua família, em Central do Maranhão.
Reiteramos que estamos acompanhando as investigações que estão sendo realizadas pelas forças de segurança do estado para que as medidas cabíveis sejam tomadas com urgência e os agressores sejam punidos com todo o rigor da lei.
Reforçamos nosso compromisso no combate a todo e qualquer tipo de violência, sobretudo, violências que atingem às mulheres. Conclamamos a sociedade para se juntar nessa corrente formada por instituições e movimentos sociais que tem a missão de construir uma sociedade mais justa e segura para às nossas mulheres."
O Correio entrou em contato com a Secretária de Segurança Pública do Maranhão para mais informações. Até o momento da publicação desta matéria, não houve retorno. Em caso de resposta, o texto será atualizado.
*Estagiário sob a supervisão de Pedro Grigori
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