A Polícia Civil de Goiás, através da 1° Delegacia do município de Trindade (GO) identificou os responsáveis pela mutilação e morte da Arara Pipoca, uma Arara-Canindé que vivia livremente e era famosa na região metropolitana de Goiânia.
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A arara tinha mais de 14 mil seguidores nas redes sociais e morreu há um mês depois de ter uma das asas cortadas. A morte do animal gerou comoção entre a população de Trindade e repercutiu também nas redes sociais.
Conforme noticiado pelo G1, no dia 21 de outubro, a ave morreu ao pousar em um fio de energia após perder a estabilidade no voo. Ela estaria indo para uma feira, como fazia todos os domingos.
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Segundo a investigação da Polícia Civil, um casal pegou a ave do local onde ela costumava se abrigar há cerca de três anos e levou o animal para uma casa. No local, eles cortaram as asas da Arara Pipoca. A ave ficou debilitada e passou a noite na chuva por não conseguir alçar voo.
Conforme o delegado do caso, Thiago Escandolhero o casal foi localizado após a visualização de imagens de câmeras de segurança. Durante o depoimento, os dois entraram em contradição, o que apontou fragilidade na história. A fala da mãe de um dos suspeitos foi crucial para confirmar a prática do crime, uma vez que ela foi categórica ao dizer que a Arara Pipoca foi levada para casa dela e as crianças brincaram com a ave.
"O casal disse que não entrou com a Arara na residência. Um diz te ido até o portão e outro diz ter ido somente até a esquina da residência. Já a mãe de um dos envolvidos afirmou que os netos ficaram animados ao brincar com a ave”, afirmou o delegado.
Os dois suspeitos identificados devem responder pelo crime de maus-tratos com agravante de morte e podem pegar até três anos de detenção, além de multa.
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