São Paulo

Quem era o homem morto no Aeroporto de Guarulhos após delatar esquema do PCC

O empresário é delator em uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC e teria ordenado a morte de dois integrantes da facção

Antônio já tinha sofrido outro suposto atentado em dezembro do ano passado, na sacada do apartamento em que mora, na zona leste da capital paulista -  (crédito: Reprodução)
Antônio já tinha sofrido outro suposto atentado em dezembro do ano passado, na sacada do apartamento em que mora, na zona leste da capital paulista - (crédito: Reprodução)

O homem morto a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na tarde desta sexta-feira (8/11), é um empresário chamado Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos. Ele era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) por supostamente ter ordenado a morte de dois integrantes da facção.

Antônio é delator em uma investigação sobre lavagem de dinheiro do PCC, e passou a ser perseguido pela facção. Em dezembro do ano passado, ele sofreu um suposto atentado, na sacada do apartamento onde morava, na zona leste da capital paulista. 

De acordo com o Estadão, existia um boato entre criminosos de que o PCC pagaria um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça de Antônio.

O Ministério Público de São Paulo aponta que Gritzbach teria ordenado a morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue. O crime ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido junto ao agente penitenciário David Moreira da Silva. Ele ainda é acusado de desviar R$ 100 milhões de criptomoedas da facção. 

Gritzbach esteve preso até 7 de junho de 2023, data em que passou a cumprir a pena em liberdade condicional, com tornozeleira eletrônica. Em abril deste ano, teve pedido de delação premiada homologado pela Justiça.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, o homem mantinha negócios em bitcoins e criptomoedas.

postado em 08/11/2024 18:57
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