RIO GRANDE DO SUL

Policial morto em tiroteio em Novo Hamburgo deixa bebê de 45 dias

Everton ingressou em 2018 na Brigada Militar. Ele pertencia ao 3° Batalhão de Polícia Militar, em Novo Hamburgo

Uma das vítimas do tiroteio em Novo Hamburgo é o policial Everton Kirsch de 31 anos. Ele era pai de um bebê de 45 dias. Kirsch também deixa uma esposa. Everton ingressou em 2018 na Brigada Militar. Ele pertencia ao 3° Batalhão de Polícia Militar, em Novo Hamburgo.

A corporação, por meio das redes sociais, lamentou a morte do policial. "O militar restou ferido fatalmente durante o cumprimento do dever, arriscando a própria vida pela segurança e proteção do povo gaúcho, nesta triste data a Brigada Militar presta sua homenagem e apoio aos familiares, amigos e colegas", escreveu. 

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também prestou homenagem ao militar. Leite, por meio do X (antigo Twitter), se solidarizou com a família do policial e destacou a coragem e dedicação de Everton. "O soldado Everton, com apenas 31 anos, deu sua vida para proteger a sociedade gaúcha. Ele era esposo, pai de um bebê de 45 dias e, acima de tudo, um herói. Que sua coragem e dedicação nunca sejam esquecidas. Meus sentimentos à família e o desejo de rápida recuperação aos feridos."

O que aconteceu?

Um homem de 45 anos é suspeito de matar três pessoas durante tiroteio dentro de casa, em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. Além do policial, morreram o pai e o irmão do atirador. O tiroteio atingiu outras nove pessoas pelos disparos, entre os quais seis policiais, a mãe e mais  familiares do homem. O atirador também morreu. 

Os disparos tiveram início na noite de terça-feira (22/10), quando os agentes foram chamados para responder a uma denúncia de abuso contra idosos. No entanto, a ocorrência só foi concluída na manhã desta quarta-feira (23/10) quando a polícia perdeu contato com o atirador, entrou na casa e identificou que ele estava morto. 

Segundo a Brigada Militar, em nota publicada no X (antigo Twitter), um desentendimento familiar teria motivado a ocorrência. 

Em declarações à imprensa, o tenente-coronel Alexandro Famoso revelou que o pai do agressor fez uma denúncia, alegando que ele e a mulher estariam sendo maltratados pelo filho. O oficial da PM também contou que “a todo momento” houve tentativas de negociação. 

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