Rio Grande do Sul

Atirador mata pai, irmão e policial e deixa nove feridos no Rio Grande do Sul

Os disparos tiveram início na noite de terça-feira (22/10), quando os agentes foram chamados para responder a uma denúncia de abuso contra idosos. No entanto, a ocorrência continua em andamento nesta quarta-feira (23/10)

Um homem de 45 anos é suspeito de matar o pai, o irmão e um policial durante tiroteio dentro de casa, em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. Outras nove pessoas foram atingidas pelos disparos e ficaram feridas. Entre os feridos estão seis policias, a mãe e outros familiares do atirador. 

Os disparos tiveram início na noite de terça-feira (22/10), quando os agentes foram chamados para responder a uma denúncia de abuso contra idosos. No entanto, a ocorrência só foi finalizada na manhã desta quarta-feira (23/10) quando a polícia perdeu contato com o atirador, entrou na casa e identificou que ele estava morto. 

A Brigada Militar, por meio do X (antigo Twitter), afirmou que um desentendimento familiar teria motivado a ocorrência. A corporação também informou que não há registro de reféns no local. O local está isolado desde os primeiros disparos, conforme informou a Brigada.

Em declarações à imprensa, o tenente-coronel Alexandro Famoso revelou que o pai do agressor fez uma denúncia, alegando que ele e a esposa estariam sendo maltratados pelo filho. “Recebemos uma ligação do pai do agressor informando que eles estava sofrendo maus-tratos. No local, a equipe fez contato com o pai do agressor, que relatou que ele e a mãe do agressor estavam sofrendo por parte do filho, que não deixava eles saírem de casa” relatou o tenente. 

 

Famoso, também contou que “a todo momento” houve tentativas de negociação. “Tentamos conversar com ele, tentamos contato telefônico através dos números que a gente conseguiu, ele não responde a nenhum contato que estamos tentando fazer com ele. A única forma de resposta é através de disparos”, afirmou o tenente.

Agora de manhã o Comandante-Geral da Brigada Militar Claudio dos Santos Feoli confirmou a morte do atirador. Ainda de acordo com o ele, a perícia confirmará como se deu a morte.  "Ele já estava morto quando da incursão de agora. Deve ter sido alvejado quando da resposta de tiro nas incursões para retirar os policiais e familiares alvejados". A informação foi confirmada ao jornal Globo.

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