A Operação Raízes do Cedro não é a primeira a resgatar brasileiros no Líbano. Em 2006, durante a primeira guerra que envolveu o exército israelense e o Hezbollah, a Força Aérea Brasileira conseguiu repatriar cerca de 3 mil residentes do país do Oriente Médio. O número é similar à quantidade de pessoas que já pediram para retornar agora.
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Além dos resgates no Líbano, os ministérios das Relações Exteriores (MRE) e da Defesa (MD) também já atuaram no processo de repatriação em outros episódios emblemáticos, como no início da pandemia de covid-19, em fevereiro de 2020, quando dois aviões Embraer 190 deixaram a cidade de Wuhan, na China — epicentro do surto de Sars-Cov-2 — com 58 pessoas, entre diplomatas, militares da FAB, médicos e jornalistas.
Outro caso mais recente, também envolve conflitos no Oriente Médio. Entre o mês de outubro do ano passado até o início de 2024, mais de 1,5 mil brasileiros que viviam em Israel ou nos territórios palestinos da Faixa de Gaza e Cisjordânia, foram repatriados pelo governo brasileiro. A Operação Voltando em Paz trouxe ainda mais de 50 animais de estimação.
É necessário destacar que essas operações envolvem um número expressivo de militares, médicos e outros profissionais relacionados a diversas áreas de atuação. Também é realizada uma série de processos para garantir a segurança dos repatriados. Em primeiro lugar, há uma análise da conjuntura internacional, relacionado com as necessidades dos cidadãos. A partir daí, o governo toma uma decisão.
Com o indicativo do governo, o Itamaraty e a Defesa são escalados para atuar na operação. O papel do MRE é mobilizar os brasileiros que solicitam a repatriação, além de realizar a coordenação com as embaixadas. Já o MD é responsável por acionar as forças armadas e fazer o planejamento militar, com apoio de adidos militares creditados nos países envolvidos.