A Brigada Militar do Rio Grande do Sul confirmou, nesta quinta-feira (24/10), a morte do policial militar Rodrigo Weber Voltz, 31 anos, baleado por Edson Fernando Crippa ontem em Nova Hamburgo (RS). A confirmação foi feita pelas redes sociais da corporação, em nota de pesar. Voltz deixa a esposa.
O policial, na corporação desde 2016, foi atingido por três tiros e, apesar de passar por cirurgia na terça-feira (23), não resistiu. Ele é uma das 12 vítimas baleadas por Edson e o quinto a morrer em razão do ataque, junto com o pai e o irmão do atirador, o colega da PM, Everton Ranieri Kirsch, 31 anos, e o próprio Edson.
Nota de pesar da Brigada Militar
“Com grande tristeza, a Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul reforça seu luto em razão do falecimento do Sd Rodrigo Weber Voltz, morto em combate ao lado de seu companheiro de farda, Sd Kirsch. O Sd Rodrigo Voltz tinha 31 anos, ingressou na Brigada Militar em 2016 e pertencia ao 3° Batalhão de Polícia Militar, em Novo Hamburgo. Deixa esposa. O militar, assim como seu colega de farda, foi vitimado durante o cumprimento do dever, dedicando a própria vida pela segurança do povo gaúcho. Os atos fúnebres serão informados posteriormente. A instituição reforça seu comprometimento para com a família, amigos e colegas de farda dos nossos herois brigadianos.”
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Entenda o caso
Após receberem denúncias, durante a madrugada de ontem (23), de supostos maus-tratos praticados a um casal de idosos, a 3ª Brigada Militar (BM) de Novo Hamburgo (RS) Região Metropolitana de Porto Alegre convocou agentes para irem até o local. Ao chegar no endereço, conversaram com o idoso que os acionou, Eugênio Crippa, 74, sua esposa, Cleris Crippa, 70, o filho do casal, Everton Crippa, 49, e sua esposa Priscilla Martins, 41.
Enquanto os policiais faziam a apuração da ocorrência, Edson Fernando Crippa, caminhoneiro de 45 anos, abriu fogo contra todos, matando o pai e o irmão e deixando a mãe e a cunhada em estado grave.
Segundo a Polícia militar do Rio Grande do Sul, Edson era esquizofrênico e já havia sido internado 4 vezes, mas mesmo assim tinha registro de CAC (colecionador, atirador e caçador) e todas as armas eram regulares.
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