Investigação

Deputado estadual e comandante-geral da PM de Roraima são alvos de operação da PF

A investigação apura o comércio ilegal de armas de fogo e munições no estado

Deputado estadual Rarison Barbosa (PMB-RR) e comandante-geral da PM de Roraima, coronel Miramilton Goiano de Souza, viraram alvos da Polícia Federal -  (crédito: Divulgação/Ale-RR e Reprodução/Instagram)
Deputado estadual Rarison Barbosa (PMB-RR) e comandante-geral da PM de Roraima, coronel Miramilton Goiano de Souza, viraram alvos da Polícia Federal - (crédito: Divulgação/Ale-RR e Reprodução/Instagram)

O deputado estadual Rarison Barbosa (PMB-RR) e o comandante-geral da PM do estado, coronel Miramilton Goiano de Souza, foram alvos da Polícia Federal nesta quarta-feira (23/10). A ação conjunta com a 1ª Promotoria e o Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Roraima realizou duas operações para combater o comércio ilegal de armas de fogo e munições no estado.

De acordo com a PF, “no decorrer das investigações, foi identificada uma intensa negociação de munições e armamentos pelos suspeitos, em desacordo com as determinações legais e regulamentares, reafirmando as condutas criminosas praticadas”. Além de Barbosa e Souza, os dois filhos do comandante também foram alvos em Fernandópolis, interior de São Paulo, onde agentes federais cumprem duas ordens de apreensão.

Como a indicação do comandante da PM é responsabilidade do governo de Roraima, o órgão se pronunciou em relação à operação de hoje.

“O governo de Roraima esclarece que, por determinação do governador Antônio Denarium, abrirá processo administrativo disciplinar contra todos os envolvidos nas investigações, e permanece à disposição dos órgãos de fiscalização e controle para dar uma resposta à população roraimense”, afirmou em nota nas redes sociais. 

O deputado estadual Rarison Barbosa (PMB-RR) também se pronunciou em suas redes sociais. Barbosa afirmou que foi surpreendido ao saber que seu nome está vinculado à investigação.

“Desde já, reafirmo que estou à disposição para contribuir com as autoridades competentes, como sempre fiz em todas as situações em que a verdade precisa ser esclarecida. Desconheço os motivos pelos quais fui associado a esta operação, uma vez que nunca tive qualquer envolvimento com atividades ilícitas, especialmente no que diz respeito ao comércio de armas. Tenho plena confiança na Justiça e na atuação das instituições responsáveis pela apuração dos fatos”, destacou. 

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postado em 23/10/2024 16:08 / atualizado em 23/10/2024 16:11
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