Apontado pela Polícia Civil como responsável pelo erro que provocou o transplante de órgãos infectados com o vírus HIV no Rio de Janeiro, o laboratório PCS Lab Saleme já emitiu dezenas de resultados com falsos positivo e negativo, inclusive para crianças.
A análise foi feita pela promotora de justiça Elisa Ramos Pittaro Neves, na representação feita pelo Ministério Público (MP) e enviada à Justiça. A "reiteração dessa conduta demonstra total indiferença com a vida e a integridade física e psicológica de seus clientes, e da população como um todo", afirma a promotora.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro prorrogou a prisão dos quatro investigados pelo caso nesta sexta-feira (18/10). Eles são investigados por crime contra as relações de consumo, associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e infração sanitária.
Relembre o caso
Seis transplantados testaram positivo para o vírus HIV após receberem órgãos infectados. De acordo com o governo do estado, o erro aconteceu em dois exames do PCS Lab Saleme, localizado na Baixada Fluminense e contratada pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro para fazer a sorologia de órgãos doados.
Felipe Curi, secretário estadual da Polícia Civil do Rio de Janeiro, disse que o laboratório deliberadamente afrouxou os testes órgãos para transplantes.
Os advogados que representam o PSC Lab Saleme disseram que os sócios da empresa "prestarão todos os esclarecimentos à Justiça". A informação é do g1.
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