Após 40 dias suspensa, rede social X (ex-Twitter) voltou a funcionar plenamente no Brasil no final da manhã desta quarta-feira (9/10) após cumprir todas as determinações do Supremo Tribunal Federal (STF) impostas pelo ministro Alexandre de Moraes.
Na primeira publicação realizada pela plataforma após a decisão do ministro Alexandre de Moraes de liberar o X, a empresa escreveu que tem orgulho de voltar ao Brasil e que a empresa continuará defendendo a liberdade de expressão, dentro dos limites da lei.
"O X tem orgulho de estar de volta ao Brasil. Proporcionar a dezenas de milhões de brasileiros acesso à nossa plataforma indispensável foi prioridade durante todo esse processo. Continuaremos a defender a liberdade de expressão, dentro dos limites da lei, em todos os lugares onde operamos", afirma nota.
X is proud to return to Brazil. Giving tens of millions of Brazilians access to our indispensable platform was paramount throughout this entire process. We will continue to defend freedom of speech, within the boundaries of the law, everywhere we operate.
— Global Government Affairs (@GlobalAffairs) October 8, 2024
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Entenda
O X foi bloqueado no dia 30 de agosto, após o biolinário Elon Musk descumprir uma série de exigências legais para que a rede social operasse no Brasil. Entre elas, estava indicar um representante legal no Brasil.
18 dias após o bloqueio, Musk indicou os representantes legais e informou que pagaria as multas impostas por Morais. Na sexta-feira da semana passada (4/10) bilionário fez um pagamento de R$28 milhões, mas o ministro Alexandre de Moraes informou que o valor foi depositado em uma conta errada. Já na segunda-feira (7/10) um novo depósito — no valor de R$28 milhões — foi realizado na conta correta.
Diante do cumprimento das exigências, o ministro Alexandre de Moraes enviou um pedido de manifestação à Procuradoia Geral da República e a PGR pediu a liberação da plataforma. O ministro proferiu na noite de terça-feira (8/10) uma nova decisão que autorizava a plataforma a voltar a funcionar e na manhã desta quarta-feira (9/10) a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começou a notificar os provedores para que liberassem o acesso dos usuários.
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