Viviane Lira Monte, empresária de 24 anos que morreu após fazer seis cirurgias plásticas ao mesmo tempo, tinha a intenção inicial de fazer apenas dois procedimentos. Ao Correio, o marido da jovem, Renan Alcantara, explicou que a mudança na decisão ocorreu após uma consulta com o médico responsável pelas operações.
Renan contou que o médico não informou os riscos de fazer seis cirurgias simultâneas e passou segurança à Viviane sobre os procedimentos. A jovem pretendia operar apenas os seios e fazer lipoaspiração, mas acabou passando por procedimentos na barriga, nos seios, nas costas, nos braços e nos glúteos.
"Na consulta com ele (o médico), quando chegou em casa, falou que iria fazer tudo. Ela (Viviane) até pensou em fazer (as seis cirurgias), mas decidiu fazer só duas. Mas, após conversar com ele, onde ele passou segurança, ela escolheu fazer as seis. Ela jamais faria uma coisa sabendo que tinha risco de morrer. Só fez porque ele passou segurança para ela", disse Renan.
Antes dos procedimentos, a empresária fez todos os exames solicitados. Segundo o marido da jovem, o médico alegou que a cirurgia seria "tranquila". "Eu nem queria que ela fizesse (as cirurgias), ainda mais se eu soubesse que seria perigoso. Não sabíamos que poderia acontecer o que aconteceu, que foi uma tragédia na vida da gente".
Até o momento, a reportagem não identificou o médico responsável pelas cirurgias. De acordo com o marido da vítima, o profissional entrou em contato com a família após a morte de Viviane, mas Renan decidiu não atendê-lo. "Ele me ligou, talvez para desejar os pêsames, não sei. Obviamente eu não ia atender, pois não queria os pêsames dele, pois ele abandonou a minha esposa", relatou.
Entenda o caso
Viviane Lira Monte, uma empresária de 24 anos, morreu após fazer seis cirurgias plásticas ao mesmo tempo em Sobral, no interior do Ceará. Ela passou por procedimentos na barriga, nos seios, nas costas, nos braços e nos glúteos.
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