A Justiça de Pernambuco determinou a prisão do cantor Gusttavo Lima na tarde desta segunda-feira (23/9). A decisão foi tomada pela juíza Andrea Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça do estado, no âmbito da Operação Integration, que também resultou na prisão da influenciadora e advogada Deolane Bezerra. O sertanejo teve decretado o sequestro de seu passaporte e está impedido de deixar o país.
O processo corre em sigilo, mas o Correio obteve acesso à decisão. No texto, a juíza acata o pedido da Polícia Civil de Pernambuco e rejeita os argumentos do Ministério Público de Pernambuco, que havia solicitado a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares na última sexta-feira (20).
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Operação Integration
A operação foi deflagrada em 4 de setembro, quando a Polícia Civil de São Paulo apreendeu uma avião que pertencia a uma empresa do Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções. Na época, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que havia negociação da venda, porém a empresa de Gusttavo ainda era proprietária do avião.
O inquérito, conduzido pela Polícia Civil, revelou que o cantor teria participado de transações financeiras suspeitas com empresas investigadas, recebendo valores milionários por meio de intermediações e empréstimos sem justificativa plausível. Segundo a decisão, o cantor estaria envolvido diretamente com a empresa "Vai de Bet", adquirindo uma participação de 25% em 2024. Além disso, o artista teria fornecido suporte financeiro e logístico a foragidos da Justiça, agravando sua situação no processo.
A prisão preventiva também foi decretada para outros investigados envolvidos no esquema, com mandados expedidos para circulação internacional junto à Interpol.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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