A brasileira Inah Canabarro Lucas, de 116 anos, é a segunda mulher mais velha do mundo em um ranking feito pelo Grupo de Pesquisa Internacional em Gerontologia (Gerontology Research Group, em inglês). A supercentenária, como são chamadas as pessoas com mais de 110 anos, nasceu em 8 de junho de 1908, em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul.
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A diferença de idade de Inah para Tomiko Itooka — considerada a mais velha do mundo pelo Gerontology Research Group — é de apenas 16 dias. Tomiko nasceu em 23 de maio de 1908, em Osaka, no Japão.
Na década de 1920, Inah frequentou o internato Santa Teresa de Jesus em Santana do Livramento (RS). Por volta de 1928, mudou-se para Montevidéu, no Uruguai, e mais tarde tornou-se freira. Ela retornou ao Brasil em 1930 e lecionou português e matemática na Tijuca, no Rio de Janeiro. No início da década de 1940, voltou para Santana do Livramento e trabalhou como professora.
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Atualmente, Inah mora em um convento em Porto Alegre. Aos 110 anos ela começou a ter problemas de mobilidade e começou a usar um andador. A supercentenária atribui a longevidade à fé em Deus.
Em outubro de 2022, ela contraiu covid-19 enquanto estava hospitalizada, mas conseguiu se recuperar em novembro do mesmo ano, tornando-se uma das sobreviventes mais velhas da doença.
Após o falecimento de Lucile Randon em 17 de janeiro de 2023, a brasileira tornou-se a freira viva mais velha do mundo.
Além disso, após o falecimento de Antonia da Santa Cruz em 23 de janeiro de 2022, Inah Canabarro Lucas tornou-se a pessoa viva verificada mais velha do Brasil. Ela também é considerada a pessoa viva verificada mais velha da América do Sul e da América Latina após a morte da colombiana Sofia Rojas, em 30 de julho de 2022.
A Arquidiocese de Porto Alegre destacou que Inah esboça uma grande simpatia e bom humor. Ela é bisneta do General Canabarro, um dos líderes da Revolução Farroupilha (1835-1945) e entrou na Companhia de Santa Teresa de Jesus aos 19 anos, dedicando boa parte da vida religiosa ao magistério.
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