violência

Adolescente mineira é baleada após entrar por engano em comunidade no RJ

A jovem de 14 anos estava acompanhada do pai. Eles foram alvo de tiros após entrarem no Complexo da Maré

 A jovem foi atingida por um disparo que atravessou o porta malas do veículo e a acertou nas costas, na região da lombar -  (crédito: Reprodução/Brasil Urgente )
A jovem foi atingida por um disparo que atravessou o porta malas do veículo e a acertou nas costas, na região da lombar - (crédito: Reprodução/Brasil Urgente )

Uma adolescente de 14 anos foi baleada após entrar por engano no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, na manhã da última quarta-feira (18). A jovem estava acompanhada do pai, ambos de Belo Horizonte, e estavam na cidade para emitir o visto no Consulado Americano. Segundo o pai, Michel Simoni, a adolescente deixou o CTI nesta manhã de quinta (19). O estado de saúde é estável, mas sem previsão de alta. 

Pai e filha saíam do centro do Rio e se dirigiam à casa de uma familiar no bairro da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. Michel errou o acesso da Avenida Brasil para a linha amarela e, ao seguir as orientações do GPS, entrou por engano no Morro do Timbau, onde teve o caminho bloqueado. 

"A gente veio, o dia estava feliz. A gente saiu de lá por volta de 9h da manhã, íamos para a praia. Eu acho, eu não sei o motivo, mas o GPS já recalcula a rota te enviando pra dentro daquela comunidade. E aí, às vezes você já está distraído e, quando vê, já está lá dentro", disse o pai da jovem em entrevista ao G1. 

Ao perceber a presença de um veículo desconhecido, bandidos armados com fuzis ordenaram que o motorista parasse, mas, assustado, o pai da adolescente acelerou o carro e os bandidos atiraram. A jovem foi atingida por um disparo que atravessou o porta malas do veículo e a acertou nas costas, na região da lombar. 

“Eles deram alguns tiros, uns 6 ou 8 tiros, e eu olhei para ela e falei: ‘Pegou em você?’. Ela disse: ‘Não, papai, não pegou’. E aí eu continuei acelerando. Já estava a uns 400, 500 metros da saída da favela para a avenida. Quando eu consegui sair, ela encostou e falou: ‘Papai, tomei um tiro, sim’. Aí, eu fiquei desesperado, comecei a acelerar"

*Estagiária sob supervisão de Renato Souza

 

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postado em 19/09/2024 15:48
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