INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

I.A é aliada no combate aos incêndios, diz presidente do Sinfor-DF

Câmeras de monitoramento podem detectar focos de incêndio antes que eles se alastrem

CB.Poder entrevista Carlos Jacobino, presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF). -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
CB.Poder entrevista Carlos Jacobino, presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF). - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

Em meio ao momento crítico em relação as queimadas que afetam todo o território nacional, o uso de Inteligência Artificial pode ser um grande aliado no controle dos incêndios. Presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF), Carlos Jacobino, explicou ao CB.Poder — uma parceria do Correio Braziliense e da TV Brasília, nesta segunda-feira (16/9), explicou que com o uso de softwares, que são ativados na hora que o fogo começa, as novas tecnologias da informação podem mitigar os focos de incêndio antes que eles se alastrem em outras direções. 

De acordo com Jacobino, com o apoio de câmaras e sensores, um software com inteligência artificial consegue processar as imagens e o calor do solo e, em caso de início de uma queimada, o sistema envia um alerta para o corpo de bombeiros e para drones que possam avaliar a situação e conter o fogo. 

“Na esfera da inteligência artificial, existem recursos fantásticos para melhorar a situação das queimadas. Colocar um software, que tem a capacidade de tomar decisões como um ser humano, para monitorar as florestas e os locais críticos de incêndio. Por exemplo, o sistema que processa as imagens e percebe um foco de incêndio, mesmo que mínimo, consegue disparar uma ação para que um drone autônomo, com capacidade para levar litros de água, voe rapidamente para apagar aquele fogo, antes que a situação se alastre”, explica o presidente. 

Carlos aponta também que esta tecnologia já é usada em grandes fazendas do agro, mas que ainda há muito espaço para ser utilizada. “Isso é uma tecnologia que já existe e é utilizada hoje no agronegócio. Mas poderiam crescer também em outras áreas, como na Floresta Nacional de Brasília ou na Chapada dos Veadeiros, que sempre são grandes focos de incêndio”, comenta. 

Confira a íntegra da entrevista

 *Estagiária sob a supervisão de Pedro Grigori

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 16/09/2024 18:15 / atualizado em 17/09/2024 12:28
x