Crise climática

Mais de 20 pessoas são investigadas no Rio por incêndios florestais

Governador Claudio Castro diz esperar que prisões sejam feitas ainda esta semana e avisa que será "implacável" com os criminosos

Um gabinete de crise foi criado para monitorar e coordenar a atuação no combate às queimadas no estado, desde então cerca de 1.280 incêndios foram extintos -  (crédito:  AFP)
Um gabinete de crise foi criado para monitorar e coordenar a atuação no combate às queimadas no estado, desde então cerca de 1.280 incêndios foram extintos - (crédito: AFP)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou nesta segunda-feira (16/9) que mais de 20 pessoas estão sendo investigadas por provocar incêndios florestais no estado. Segundo o Corpo de Bombeiros, existem hoje cerca de 80 focos de incêndio ativos no Rio. Castro disse esperar que as prisões sejam efetuadas ainda esta semana e avisou que será implacável com os criminosos.   

Um gabinete de crise foi criado para monitorar e coordenar a atuação no combate às queimadas na última quinta- feira (12). Desde então, cerca de 1.280 incêndios já foram extintos. 

Para o governador, é evidente que existe participação humana nos incêndios florestais. 

"Muito claramente há ação humana nas queimadas. Já temos uma investigação muito robusta neste sentido. (...) Os mandatos já estão sendo buscados na Justiça, há vídeo que mostra pessoas ateando fogo em incêndios criminosos. A gente espera que ao longo dessa semana já tenhamos prisões. Seremos implacáveis, faremos uma fiscalização dura e botaremos esses criminosos na prisão", destacou o governador. 

Segundo Castro, "as investigações para punir causadores de incêndios criminosos estão avançando e o Gabinete de Crise, instalado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), segue trabalhando 24h para estabilizar a situação". "Representantes das empresas de água e energia, junto ao Governo do Estado, também buscam definir um plano de contingência para garantir o abastecimento principalmente na região metropolitana", escreveu nas redes sociais.


O fechamento de todas as 40 Unidades de Conservação (UCs) do estado, sendo 20 de visitação pública, foi determinado pelo governo no último sábado (14) como medida de segurança. A data de reabertura das UCs ainda não foi anunciada. Segundo Castro, para isso, é necessário uma “certeza temporal mínima de cinco, seis dias”. 

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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postado em 16/09/2024 17:47 / atualizado em 17/09/2024 12:29
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