RIO GRANDE DO SUL

Polícia mira golpe dos nudes e prende 79 pessoas

Operação A Firma, deflagrada nesta sexta-feira (6/9), tem por finalidade combater uma quadrilha que aplicava o golpe dos nudes no Rio Grande do Sul

Conforme informado pela polícia civil, a investigação revelou que os crimes eram cometidos a partir do Presídio Regional de Pelotas -  (crédito: Reprodução/PCRS)
Conforme informado pela polícia civil, a investigação revelou que os crimes eram cometidos a partir do Presídio Regional de Pelotas - (crédito: Reprodução/PCRS)

Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou na manhã desta sexta-feira (6/9) a Operação A Firma que tem por finalidade combater uma quadrilha que aplicava o golpe dos nudes no sul do estado. De acordo com a corporação mais de 160 ordens judiciais foram executadas em Pelotas (RS), incluindo 47 mandados de busca e apreensão.

Até o momento, 79 pessoas foram detidas no total da operação. Dentre elas, 24 foram presas nesta manhã, enquanto 55 já estavam no sistema prisional. Durante a ação, foram apreendidos cartões de crédito, celulares, chips, um HD externo, um notebook e um veículo. Além disso, todas as contas bancárias dos envolvidos e os imóveis de mais de 100 investigados foram bloqueados.

Segundo a polícia civil, a investigação revelou que os crimes eram cometidos a partir do Presídio Regional de Pelotas. Foi constatado que, em menos de 40 dias, os suspeitos realizaram cerca de 700 extorsões que afetaram mais de 500 vítimas em países como Brasil, Alemanha, Portugal e Jamaica. Os golpes geraram um montante total de R$701.363,00 para os criminosos, abrangendo contas tanto nacionais quanto internacionais.

Ainda foi identificado um mercado interno de venda e locação de celulares operado pelo grupo. As transações ocorriam dentro de uma penitenciária, onde cada dispositivo era negociado por R$ 15.000,00, enquanto o carregador e o fone de ouvido eram vendidos por R$ 3.000,00 e R$ 1.000,00, respectivamente.


Nas investigações, constatou-se que 20% das vendas eram destinadas às contas da organização criminosa. O restante do lucro era repartido entre os detentos que estavam envolvidos em cada ato de extorsão.

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postado em 06/09/2024 11:07
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