Até o início deste sábado, doze corpos foram retirados dos destroços do avião que caiu na região de Vinhedo, em São Paulo, nesta sexta-feira (9/8). A tragédia resultou na morte de 62 pessoas, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. O número aumenta a medida que o trabalho avança no local da queda.
O capitão Maycon Cristo, do Corpo de Bombeiros de São Paulo, disse em entrevista ao Jornal da CBN que o trabalho é minucioso e envolve a retirada de ferragens, além de necessitar da colaboração da Polícia Técnica e Científica para a identificação dos corpos.
"Eu digo que é um trabalho meticuloso, que é um trabalho que envolve as ações do Corpo de Bombeiros para fazer essa retirada de ferragem, que está bastante misturado com os corpos", explicou. De acordo com ele, os bombeiros estão trabalhando no local há mais de 17 horas.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, informou na tarde desta sexta (9) que os corpos serão encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) da capital paulista. Ele afirma que o órgão tem mais estrutura para fazer os testes necessários para a identificação das vítimas.
O IML Central será fechado para o trabalho exclusivo às vítimas do acidente, e as demais ocorrências da capital serão distribuídas para outras unidades. Tarcísio também anunciou que o estado irá providenciar o traslado das famílias das vítimas de Cascavel, Paraná.
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