AMAZONAS

Babá "foi morta de forma bárbara e cruel", diz polícia

Durante coletiva de imprensa, delegados que investigam a morte de Geovana Costa Martins, 20 anos, deram mais detalhes sobre o crime

Delegado Ricardo Cunha dá detalhes sobre crime envolvendo a morte da jovem Geovana -  (crédito: Erlon Rodrigues/PC-AM - Reprodução/Redes sociais e Divulgação/Polícia Civil do Amazonas)
Delegado Ricardo Cunha dá detalhes sobre crime envolvendo a morte da jovem Geovana - (crédito: Erlon Rodrigues/PC-AM - Reprodução/Redes sociais e Divulgação/Polícia Civil do Amazonas)

Por meio de uma coletiva de imprensa, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deu mais detalhes sobre o crime que tirou a vida de Geovana Costa Martins, 20 anos. A jovem trabalhava como babá em uma casa na região metropolitana de Manaus e estava desaparecida desde 19 de agosto — o corpo foi achado no dia 25. A patroa de Geovana é suspeita de envolvimento no crime e está presa.

Segundo o delegado Ricardo Cunha da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime foi brutal. "A jovem foi morta de forma bárbara e cruel, com sinais de espancamento e tortura, o que chocou a nossa sociedade e nos motivou ainda mais a dar uma resposta à população e aos familiares, e responsabilizar todas as pessoas envolvidas", disse Cunha.

Investigações sobre o crime

A polícia acredita que Geovana sofria violência sexual e era obrigada pela patroa a se prostituir e impedia a jovem de ir embora do "trabalho" como babá. “Essa vítima era praticamente forçada a fazer programas sexuais. Pelo que apuramos, a casa funcionava como uma casa de massagem. Além de Geovana, outras meninas também passavam por lá, mas a vítima morava no local e não podia se relacionar com pessoas de fora”, relatou a delegada Marília Campello, adjunta da DEHS.

Segundo informações da PC-AM, a patroa teria tentado incriminar o namorado de Geovana, mas o homem mostrou mensagens em que a jovem acusava os crimes da patroa.

"É uma história lamentável. A jovem foi torturada e espancada. Ainda não podemos afirmar a motivação exata, pois a suspeita nega ter cometido o crime, mas temos indícios suficientes, e por isso ela está presa", pontua Marília.

O Correio tenta localizar o contato da defesa da mulher presa. Em caso de sucesso e resposta, o texto será atualizado. O jornal também fez contato com a Secretária de Segurança Pública do Amazonas para buscar mais detalhes ou atualizações sobre o crime e aguarda resposta.

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postado em 31/08/2024 14:10
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