SÃO PAULO

Mãe de adolescente morta pediu para filha se afastar de suspeito

A mãe da adolescente disse que soube que a filha estava se comunicando com o empresário por meio de mensagens

Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, estava desaparecida desde dezembro de 2023. O corpo dela foi encontrado enterrado em um sítio na última terça (27/8) -  (crédito: Divulgação/PCSP)
Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 16 anos, estava desaparecida desde dezembro de 2023. O corpo dela foi encontrado enterrado em um sítio na última terça (27/8) - (crédito: Divulgação/PCSP)

A mãe da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, que desapareceu em 2023 e foi encontrada morta em um sítio de Nova Granada (SP), pediu para que a filha se afastasse de um dos suspeitos de envolvimento no crime, o empresário Gleison Luís Menegildo.

Menegildo é proprietário do sítio onde Giovana foi encontrada e confessou ter levado o corpo da adolescente até lá, em companhia do caseiro Cleber Danilo Partezani. Ambos foram presos em flagrante por ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo. Os dois, no entanto, foram soltos após pagamento de fiança.

Em entrevista à TV TEM, afiliada à TV Globo, a mãe da adolescente disse que soube que a filha estava se comunicando com o empresário por meio de mensagens. "Há um tempo, eu peguei no celular dela ela conversando com ele. Eu até chamei atenção. Falei: 'filha, esse cara tem mais de 30 anos, 30 e poucos anos e você tem 16 anos... Não precisa disso'. A gente era muito amiga, ela me contava absolutamente tudo. Ela falou: 'mamãe, eu saí com ele'. Até a gente discutiu. Ela falou: 'ele ofereceu até para me pagar'. Eu falei: 'você não precisa disso", relatou Patrícia Alessandra Pereira de Almeida.

A adolescente foi encontrada morta após uma denúncia anônima informar à polícia sobre a existência de um corpo enterrado na propriedade rural. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram os restos mortais de Giovana.

O empresário, inicialmente, negou qualquer envolvimento no caso, mas acabou confessando após ser confrontado com as evidências. Segundo a versão apresentada pelos suspeitos, Giovana teria ido até a empresa de Menegildo para uma entrevista de estágio e, em seguida, os três teriam consumido cocaína.

Os suspeitos afirmaram que, após o consumo da droga, Giovana teria passado mal e morrido. Em seguida, teriam decidido ocultar o corpo por medo das consequências. No entanto, a defesa dos dois homens nega que tenha havido relação sexual com a vítima e alega que a morte teria sido causada por overdose.

Laudos periciais serão realizados para confirmar a causa da morte da adolescente e esclarecer outros detalhes do caso.

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postado em 30/08/2024 10:31
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