OPERAÇÃO MÁXIMUS

PF investiga esquema de compra e venda de decisões judiciais em 4 estados e no DF

Duas pessoas foram presas e 60 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em operação deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (23/8)

Operação da PF mira suposto esquema de compra e venda de decisões judiciais no TJ Tocantins  -  (crédito: Rondinelli Ribeiro/TJTO / Divulgação CNJ)
Operação da PF mira suposto esquema de compra e venda de decisões judiciais no TJ Tocantins - (crédito: Rondinelli Ribeiro/TJTO / Divulgação CNJ)

Um grupo suspeito de corrupção ativa, compra e venda de decisões judiciais e lavagem de dinheiro no Poder Judiciário do Tocantins é investigado pela Polícia Federal em operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (23/8).

Duas pessoas foram presas e 60 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em quatro estados, Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, e também no Distrito Federal. Além disso, foram determinadas outras medidas cautelares como como o afastamento de cargo público, o sequestro e a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos envolvidos.

Segundo apurado pela Polícia Federal, um grupo teria negociado compra e venda de decisões judiciais e realizou atividades ilícitas para lavar o dinheiro adquirido com o crime.

A Operação deflagrada nesta sexta-feira (23/8) foi denominada Máximus, e faz referência à personagem do filme Gladiador (Máximus), que lutou contra a corrupção na cúpula do poder no Império Romano.

Em nota, o Tribunal de Justiça de Tocantins afirmou que ainda não recebeu notificações sobre afastamento de nenhum membro do Judiciário e reforçou que o órgão está à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários. 

Confira nota do Tribunal de Justiça de Tocantins

O Poder Judiciário do Tocantins (PJTO)  atendeu a Operação Máximus da Polícia Federal, nesta sexta-feira (23/8), e repassou todas as informações necessárias. Ressalta-se que, até o momento, não foi oficiado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o afastamento de nenhum membro do Judiciário tocantinense.
O PJTO reforça que segue à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários.
Informa-se também que o expediente na Presidência do Tribunal de Justiça, bem como em seu edifício-sede, na Corregedoria-Geral da Justiça, Escola Superior da Magistratura (Esmat), Comarcas do Estado e todas as unidades ligadas ao Poder Judiciário do Tocantins segue normal nesta sexta-feira (23/8).

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postado em 23/08/2024 09:39 / atualizado em 23/08/2024 12:45
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