TECNOLOGIA

Relatório aponta propostas ao GSI para melhorar cibersegurança no Brasil

Documento sugere a criação de uma estrutura centralizada para lidar com questões de segurança cibernética, além de maiores investimentos ao setor

Comparado a países como Estados Unidos e Reino Unido, o Brasil investe proporcionalmente menos em cibersegurança. Para o estudo, orçamento atual é considerado insuficiente para enfrentar os desafios. -  (crédito:  FRED TANNEAU)
Comparado a países como Estados Unidos e Reino Unido, o Brasil investe proporcionalmente menos em cibersegurança. Para o estudo, orçamento atual é considerado insuficiente para enfrentar os desafios. - (crédito: FRED TANNEAU)

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) recebeu nesta quinta-feira (1º/8), propostas relacionadas à cibersegurança no Brasil. As propostas fazem parte do documento Contribuições da Sociedade Civil e dos Setores Produtivos para a Estratégia Nacional de Cibersegurança. O relatório apresentado pelo Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (INCC) destaca algumas medidas que devem melhorar a segurança cibernética do país.

O documento sugere a criação de uma estrutura centralizada para lidar com questões de segurança cibernética. Essa agência teria como foco não apenas regulamentação, mas também educação e conscientização da sociedade em relação à cibersegurança.

O relatório também aponta a necessidade de investimentos significativos no combate ao crime cibernético. Comparado a países como Estados Unidos e Reino Unido, o Brasil investe proporcionalmente menos em cibersegurança. Para o estudo, orçamento atual é considerado insuficiente para enfrentar os desafios.

“Foram analisados mais de 230 estudos e bases de dados, provenientes de 12 instituições. Essas instituições representam diversos setores da economia, totalizando cerca de 80% a 90% do PIB brasileiro”, explicou Fábio Diniz, fundador e presidente do INCC.

O documento destaca a importância de dados públicos e pesquisas para entender a situação da cibersegurança no país. O fundador INCC, afirmou que informações disponibilizadas pelo país são insuficientes: “O Brasil precisa corrigir e gerar uma gerar base de dados para que se possa fazer políticas públicas baseadas em evidências, gerando inteligência para as forças de segurança”.

*Estagiário sob a supervisão de Ronayre Nunes

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postado em 01/08/2024 22:15 / atualizado em 01/08/2024 22:15
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