PANE MUNDIAL

Apagão cibernético: 10 voos que sairiam Minas foram cancelados

Mais cedo, a Azul confirmou que pane nos sistemas de tecnologia da informação poderiam causar atrasos em voos

Ao menos 10 voos da Azul Linhas Aéreas, previstos para sair do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, constam como cancelados no painel de voo do BH Airport. Os destinos seriam as cidades mineiras Ipatinga, Montes Claros, Juiz de Fora e Governador Valadares, além de Goiânia (GO), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ).

Os voos cancelados estavam previstos para sair de BH entre as 11h e as 18h desta sexta. As informações foram retiradas do site do BH Airport às 13h. Pela manhã, a Azul já havia registrado atrasos em embarques e chegadas. Em nota, a companhia disse que, “devido à intermitência no serviço global de Tecnologia da Informação, que impacta diretamente o sistema de reservas e operação na aviação mundial, alguns voos podem sofrer atrasos pontuais”.

A companhia aérea, no entanto, não confirmou se os cancelamentos possuem relação com o Apagão Cibernético Global. Além disso, a Azul ainda não soube informar quantos voos foram ou devem ser afetados pela pane. O Estado de Minas entrou em contato com a companhia e aguarda retorno.

Apesar dos transtornos, principalmente nos serviços de check in da companhia Azul, o Aeroporto de Confins não encontrou nenhum problema no próprio sistema. 

De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o Apagão Cibernético Global não chegou a afetar o controle de tráfego aéreo do Brasil. A situação está sendo monitorada pelo ministro da pasta, Silvio Costa Filho, junto com a Agência Nacional de Aviação Civil. De acordo com ele, o país não registra “impactos na operação de pousos e decolagens até o momento”.

Entenda o apagão global

Ao longo da madrugada desta sexta-feira (19/7) serviços de voos, bancos, serviços de mídia e até mesmo serviços de emergência em todo o mundo foram afetados por um apagão cibernético global. 

O apagão foi atribuído à Crowdstrike. A empresa é especializada em proteção de segurança e busca evitar que softwares ou arquivos maliciosos atinjam redes corporativas. Em nota, a Crowdstrike afirmou que o apagão não foi ocasionado por ataque hacker, mas por um defeito em uma nova atualização. 

"A Crowdstrike está ativamente trabalhando com clientes impactados por um defeito encontrado em uma atualização de conteúdo para servidores Windows. Servidores Mac e Linux não foram impactados. Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético", afirma em nota.

Por volta das 8h, a Microsoft informou que a causa do apagão havia sido corrigida, mas que o "impacto residual da interrupção cibernética" continuava afetando alguns aplicativos do Office 365 e outros serviços.

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