APAGÃO CIBERNÉTICO

Hospitais de São Paulo registram anormalidades após apagão cibernético

A pane, de abrangência global, afetou serviços essenciais, como o de companhias aéreas, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações.

Na manhã desta sexta-feira (19/7) sistemas de Hospitais de São Paulo foram afetados pelo apagão cibernético, ocorrido em função de um problema na atualização de software da empresa de segurança cibernética CrowdStrike. A pane, de abrangência global, afetou serviços essenciais, como o de companhias aéreas, empresas ferroviárias e do setor de telecomunicações. 

No momento do apagão, alguns equipamentos do Hospital das Clinicas de São Paulo, que usam a plataforma Windows 10, foram afetados, como informou o hospital. Em nota enviada ao Correio o centro médico ressalta que o "sistema já está em processo de estabilização", e que não houve prejuízo relevante aos serviços assistenciais.

Hospitais paulistanos da rede particular também registraram problemas semelhantes na manhã de hoje. No Sírio Libanês todas as unidades estão operando normalmente, porém com alguma lentidão em virtude da instabilidade nos sistemas, informou a assessoria. "Todos os hospitais e unidades estão operando normalmente, com processos e serviços fluindo sem intercorrências", assegurou o Sírio Libanês.  A coleta de exames laboratoriais chegou a ser suspensa, mas já retornou.

Já no Hospital Albert Einstein, foi identificado, ainda na madrugada, uma falha técnica no sistema, mas, assim que o erro foi detectado, funcionários iniciaram a correção. "No momento, os sistemas já estão reestabelecidos. Não há nenhum setor de atendimento aos pacientes inoperante", afimou a assessoria.

Na Santa Casa de Misericórdia, segundo a assessoria de imprensa, não há registro de anormalidades nos serviços.

Apagão Global

Na manhã desta sexta-feira (19/7) diversos países registraram problemas técnicos que afetaram operações de companhias aéreas internacionais, empresas ferroviárias e telecomunicações. Serviços de saúde e bancários também foram afetados.

O CEO da empresa americana CrowdStrike, George Kurtz anunciou que o problema que causou o apagão já foi identificado e está sendo corrigido. A empresa é responsável por um antívirus utilizado nos sistemas Microsoft. Após uma atualização o software apresentou um problema que colapsou sistemas em todo mundo.

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