Maressa Nunes, brasileira que foi espancada durante um assalto no Chile, também foi vítima de uma tentativa de estupro. A informação foi repassada à RPC (afiliada da Globo no Paraná) por uma amiga de Maressa, que estava com ela no momento do assalto e foi também vítima da situação.
O caso ocorreu em Santiago em 24 de junho, mas se tornou público no domingo (30/6). A polícia chilena investiga o crime, porém nenhuma prisão foi feita até o início da tarde desta terça-feira (2/7).
A amiga de Maressa contou que, no dia do crime, elas pediram o jantar em um aplicativo. Um homem bateu à porta e elas pensaram que era o entregador com a comida. No entanto, o suspeito anunciou o assalto.
Dois outros homens chegaram ao local. Os suspeitos levaram joias e pertences pessoais.
As duas vítimas foram levadas para o banheiro e foram agredidas múltiplas vezes. Maressa, de acordo com a amiga, lutou com os três suspeitos para protegê-las. "Eu tenho certeza que o que ela fez ali foi para nos proteger porque a gente ia ser estuprada. Eu não sei explicar como está a minha cabeça agora, eu estou muito aflita. Eu deixei um pouco minhas dores de lado para socorrer minha amiga porque ela precisava bem mais”, disse a amiga, que não foi identificada.
Os homens ficaram mais de uma hora no apartamento com as mulheres até a polícia intervir.
Maressa, que é natural de Maringá (PR), está internada em estado grave na capital chilena. A família dela viajou até Santiago para transferi-la para um hospital do Brasil. Enquanto resolvia os trâmites, a irmã de Maressa ainda foi furtada no Chile.
A ministra das Mulheres, Cida Alves, disse que acompanha o caso e que o ministério iniciou diálogos com o Consulado-Geral do Brasil em Santiago.