O menino Higor Gabriel Deambrósio, 4 anos, e a mãe Priscila dos Santos Deambrósio, 36, foram brutalmente assassinados a marretadas por um casal no bairro Nova Carapina I, na Serra (ES), no dia 15 de julho. A investigação da Polícia Civil do estado aponta que a causa teria sido uma dívida de R$ 10 mil.
De acordo com a polícia, um homem, de 44 anos, e a amante dele, 36, teriam planejado o assassinato. Os dois deviam dinheiro à Priscila, que segundo investigação, era agiota. Para se livrarem da dívida, planejaram juntos o homicídio de Priscila.
Em coletiva de imprensa, a delegada adjunta da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), Fernanda Diniz, informou que não estava nos planos dos suspeitos assassinar Higor Gabriel também.
"A criança deveria ficar com a suspeita, no quintal da casa, mas ao ouvir os barulhos da agressão e de pedido de ajuda da mãe, a criança correu para o suspeito pedindo para que ele parasse. Então, foi dada uma martelada na criança também, para evitar que ela fizesse o reconhecimento dos autores posteriormente".
Após cometer os homicídios, o suspeito deixou uma carta, escrita a próprio punho segundo a delegada, com nomes que levavam a outra linha de investigação para despistar a polícia.
Os suspeitos foram presos no dia 19 de julho e levados à delegacia, onde confessaram a autoria do crime durante depoimento.
O crime
A investigação da polícia indica que o autor foi à casa de Priscila no dia 15 de julho, com a desculpa de pagar os R$ 10 mil que devia à vitima. O plano era que a amante ficasse com a criança enquanto ele cometia o crime. Como Higor Gabriel testemunhou o crime, ele também desferiu marteladas contra o garoto. Em seguida, deixou a carta. Os suspeitos levaram celulares, joias e dinheiro.
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