SAÚDE PÚBLICA

Brasil deixa ranking dos 20 países com mais crianças sem vacina

A ministra Nísia Trindade avalia que o combate às fake news contribuiu para o aumento da vacinação infantil

O Brasil aumentou a cobertura do calendário de vacinação para 13 das 16 vacinas exigidas -  (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O Brasil aumentou a cobertura do calendário de vacinação para 13 das 16 vacinas exigidas - (crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, celebrou a saída do Brasil da "Lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas do mundo", durante o programa de rádio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), nesta quarta-feira (17/7). Segundo a ministra, o avanço é uma consequência do trabalho em conjunto entre os órgãos federais, estaduais e municipais, além do combate da desinformação sobre as vacinas, que o governo Lula intensificou desde o ano passado.     

De acordo com a ministra, o Brasil aumentou a cobertura do calendário de vacinação para 13 das 16 vacinas exigidas, abrangendo as doses contra a poliomielite (VIP e VOP), pentavalente, rotavírus, hepatite A, febre amarela, meningocócica C (1ª dose e reforço), pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da tríplice bacteriana (DTP).

"É um resultado muito importante e temos que cuidar para avançar, mas já podemos de fato comemorar como país, como sociedade, essa importante conquista. Nós tivemos um aumento na cobertura de 13 das 16 vacinas do nosso calendário de vacinação, fruto de um grande movimento, o Movimento Nacional pela Vacinação que o presidente Lula lançou no ano passado, já num pacto com governadores e com uma atuação muito forte de todos os trabalhadores do Sistema Único de Saúde, na Atenção Básica, na Saúde da Família, envolvendo também a retomada do Zé Gotinha, o nosso grande símbolo da vacinação", disse a ministra.

Além disso, a plataforma Saúde com Ciência, lançada pelo Ministério da Saúde no ano passado, traz fatos e informações sobre o processo de vacinação e sobre os imunizantes. Segundo Trindade, a plataforma é um fator importante para o combate à desinformação criminosa sobre algumas vacinas. “O mais importante é o governo dizer: 'Temos que vacinar'. E trabalhar nisso junto todos os níveis de governo, com estados, com municípios e com a sociedade”, argumenta.

* Estagiária sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

postado em 17/07/2024 17:35 / atualizado em 17/07/2024 17:40
x