Após policiais militares terem abordado e apontado armas contra três filhos de embaixadores do Gabão, Burkina Faso e Canadá no Rio de Janeiro, o Ministério das Relações Exteriores recebeu os representantes diplomáticos em Brasília, na manhã desta sexta-feira (5/7), e entregou um pedido formal de desculpas.
Em nota enviada ao Correio, o Itamaraty também disse acionará o governo Rio de Janeiro para pedirr apuração rigorosa e responsabilização adequada dos policiais envolvidos na abordagem.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que a investigação do caso está em andamento na Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que iniciou diligências imediatamente após os fatos serem noticiados pela imprensa. "Agentes buscam identificar os jovens e testemunhas estão sendo ouvidas. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) colabora com a investigação", informou a corporação.
A Polícia Militar destacou que os policiais envolvidos na ação portavam câmeras corporais e as imagens serão analisadas para constatar se houve algum excesso por parte dos agentes. "Em todos os cursos de formação, a Secretaria de Estado de Polícia Militar insere nas grades curriculares como prioridade absoluta disciplinas como Direitos Humanos, Ética, Direito Constitucional e Leis Especiais para as praças e oficiais que integram o efetivo da corporação", citou a PM do Rio.
A PM do Rio fez sua abordagem de sempre contra jovens negros: racista e violenta. Para “azar” dos policiais, os garotos eram filhos de diplomatas estrangeiros. É preciso punição exemplar para policiais que apontam armas para qualquer pessoa, de qualquer origem e nacionalidade,… pic.twitter.com/AiymCALwzF
— Jandira Feghali ???????????? (@jandira_feghali) July 4, 2024
Veja a nota do Itamaraty na íntegra:
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