Servidores do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciaram greve em 18 estados brasileiros, nesta segunda-feira (24/6). Em alguma unidades da federação, como Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins, Goiás e Pará, os funcionários do Ibama já estão de braços cruzados. Nos outros estados, a paralisação começará no dia 1ª de julho.
Os servidores reivindicam reestruturação de carreira e aumento salarial. No quesito de remuneração, os funcionários do Ibama querem equiparação de salário com os funcionário da Agência Nacional de Águas (ANA). Isso seria um aumento de mais de 70%, já que a remuneração passaria R$ 8.817,72 para R$ 15.058,12.
A proposta feita pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) foi de resjuste salarial de 19 a 30%. Servidores do Ibama e representantes do governo discutem reajustes salariais desde o início do ano. Em maio, categorias que atuam em entidaders públicas do meio ambiente apresentaram ao MGI propostas de aumento salarial e reestruturação de carreira.
Em nota enviada ao Correio, o Ibama afirmou que a greve dos servidores da autarquia não prejudicará serviços essenciais como "a prevenção e o combate aos incêndios, projetos envolvendo emergências ambientais e a manutenção e atendimento nos Centros de Triagem de Animas Silvestres (Cetas)".
"A presidência da Autarquia prioriza a valorização e a reestruturação das carreiras desde o início da atual gestão. Reiteramos nosso compromisso com a transparência e a busca por soluções que atendam aos interesses dos servidores e da sociedade", finaliza a nota.