O Ministério Público Federal (MPF) está estudando como liberar cerca de 400 estrangeiros, sobretudo indianos, que permanecem na área de imigração do aeroporto internacional de Guarulhos (SP). As pessoas estão acampadas no terminal à espera da formalização do pedido de refúgio no Brasil.
A crise humanitária, entretanto, ainda não tem explicação oficial. O grupo de pessoas chegou a Guarulhos em diferentes voos nos últimos dias e está enfrentando falhas no Sisconare, a plataforma digital para o registro de pedidos de refúgio no país.
"A prioridade é definir as medidas necessárias para que se concluam os pedidos de refúgio o mais rápido possível. Os imigrantes estão sob condições precárias no aeroporto e precisam que as autoridades imigratórias adotem soluções com urgência", afirmou o procurador da República Guilherme Rocha Göpfert.
O MPF deve fazer uma reunião emergencial na próxima quinta-feira, 13. Devem participar representantes do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), da Polícia Federal, da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), da concessionária GRU Airport e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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